WebRádio Nova Esperança

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

SABEDORIA NO ANO NOVO


Para o Ano Que Começa

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).
O ano velho terminando, o ano novo começando, vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).
– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.
– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.
– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas: “apresentai-vos diante dele com cântico”.
Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”


Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:
– Seus santos: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4).
– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).
– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).
Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.).
“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13).
Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano que começa, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão!

“Servi ao Senhor com alegria!”


Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. “Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.
Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!
Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.
Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!

“Apresentai-vos diante dele com cântico”


O próprio Senhor Jesus demonstra o que isso significa: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21). Jesus havia se apresentado diante de Seu Pai para trazer-lhe Sua gratidão e Seu louvor, e Seu coração se rejubilava de alegria. Como havia surgido essa alegria tão grande? Será que se tratava de uma simples emoção que tomou conta dEle? Não, não foi o que aconteceu. Está escrito: “naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...”
Em 1 Tessalonicenses 5.19 lemos: “Não apagueis o Espírito”. Muitas vezes o Espírito Santo anseia por nos levar a um intenso júbilo espiritual, especialmente quando Ele consegue realizar sua maior obra, que Cristo descreve como sendo: “Ele (o Espírito Santo) me glorificará” (Jo 16.14). Justamente nesses momentos, quando o Espírito está despertando em nós uma grande alegria pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, quando está glorificando ao Filho diante de nossos olhos espirituais, não deveríamos impedi-lO de realizar Sua obra em nós, não deveríamos abafá-lO, mas permitir que esse júbilo, essa alegria intensa tenha livre acesso a nossos corações. Muitos talvez se sintam constrangidos e procurem sufocar as manifestações de intensa alegria que o Senhor nos concede, por temerem que elas possam vir de uma fonte que não é pura. Naturalmente precisamos ter cuidado para não cair em um cristianismo só de sentimentos, como infelizmente tem acontecido com muitas igrejas. Mas existe realmente essa grande alegria no Espírito, esse júbilo de que Jesus nos deu o exemplo: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...” Essa “exultação” significa, no texto original, “um júbilo intenso, que nos leva a demonstrar alegria, a cantar e a expressar nossa intensa satisfação, nosso profundo deleite. Jesus não exultou apenas em Suas emoções, pois Sua alegria era gerada pelo Espírito Santo.
“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1).
Que neste início de ano o Salmo 100 sirva de impulso para que nos apresentemos ao Senhor com cântico. Vamos fazê-lo? Vamos gravar profundamente em nossos corações essa conclamação? Não esqueçamos: um júbilo produzido pelo Espírito Santo glorifica e alegra nosso Senhor!
(Marcel Malgo - http://www.apaz.com.br)

DESEJOS PARA UM ANO NOVO

Desejos para o Novo Ano
Um jornal perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano. As respostas mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:
– Desejo principalmente que eu tenha saúde e que possa viver sem preocupações e surpresas desagradáveis no novo ano.
– Por ter muito trabalho, eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que acaba sendo deixado de lado.
– Desejo que, apesar de estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas novas. Eu gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado. Também desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de lazer.
– As pessoas deveriam ser mais abertas e preocupadas com o próximo. Há muitas situações em que, pelo excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para ouvir alguém. Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a vida.
– Para mim importa somente o bem-estar da minha família.
– Espero que não haja guerras e conflitos. Quero também tirar umas férias realmente gostosas.
– Desejo sucesso financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos. Eu também gostaria que houvesse mais alegria neste mundo.
– Saúde, paz e harmonia na família são as coisas mais importantes para mim. Estou preocupada com o meio ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado. Colaboro na igreja e tento ser uma boa influência. Meu sonho? Uma casinha de campo.
– Desejo que o novo ano seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não encontram emprego, e que acabe a criminalidade.
Nenhuma das pessoas fez referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador. Parece que ninguém se importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina. Os desejos são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a eternidade. As pessoas parecem não perceber como é importante estar reconciliado com Deus. Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore, mas não levam em consideração o maior mandamento: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.37-39).
Assim compreendemos as palavras do pregador Salomão: "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Ec 2.11). No final deste novo ano, muitos reconhecerão que nada melhorou, pelo contrário, que as coisas pioraram. E então as pessoas estabelecem novos propósitos, que normalmente também não são cumpridos. Como estava certo o salmista ao dizer: "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10). Isso só muda se buscarmos a Deus e ao Seu amor. O Salmo 22 é o "salmo da crucificação", que nos fala da redenção do mundo através de Jesus Cristo. Ele começa com as conhecidas palavras que nosso Senhor pronunciou na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 1). Adiante, em virtude da obra consumada por Jesus na cruz do Calvário, lemos no versículo 26: "Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração." A busca do Senhor é o mais importante na vida. Procure-O agora mesmo, e comece o novo ano com novas perspectivas! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

sábado, 25 de dezembro de 2010

A ESTRELA DE JACÓ

"Uma estrela procederá de Jacó" (Nm 24.17).
"Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã" (Ap 22.16).
Um olhar para o céu estrelado nos transmite a respeitosa convicção da existência de um grandioso mundo celestial. É a fascinação do sobrenatural: o que existe por detrás das galáxias? Não é de admirar que os homens sempre tenham tentado desvendar os segredos divinos, quer seja por meio de pesquisas científicas ou de interpretações especulativas do futuro.
E eis que surge essa estranha história de uma estrela de Natal especial, a estrela de Jacó. Se esse acontecimento não estivesse descrito na Bíblia, poderíamos considerá-lo uma história oriental inventada. Mas ele sempre nos leva a admirar a ação sábia e soberana de Deus e a ver que até os Seus inimigos têm de servi-lO. O Senhor escarnece dos que tentam colocar-se em Seu caminho, pois "Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles" (Sl 2.4).
Israel se encontrava em sua peregrinação de 40 anos pelo deserto. Seu caminho em direção à terra prometida poderia ter levado diretamente ao norte pela chamada estrada real, através da terra de Moabe. Mas Balaque, o rei moabita, queria de todas as formas impedir que Israel passasse por seu país. Ele temia o povo judeu, pois havia ouvido dizer que eles tinham um Deus poderoso. Por isso, ele não se arriscou a um confronto militar com esse povo nômade. E assim tentou impedi-lo de prosseguir com um truque oculto, mágico, mandando buscar o adivinho Balaão de Petor, na Mesopotâmia. Esse Balaão não era um homem qualquer, mas um respeitado, renomado e perigoso feiticeiro, cujas maldições tinham conseqüências fatais. E ele recebeu a incumbência de lançar mau agouro sobre o povo judeu e amaldiçoá-lo. Que tolice tentar atrapalhar o plano de Deus! O rei Balaque mandou chamar Balaão: "Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado" (Nm 22.6). Será que nós temos tal confiança ilimitada no Deus Todo-Poderoso como esse rei pagão a tinha no adivinho que mandou chamar?
Quem se envolve com Israel deveria saber que vai lidar com esse seu Deus protetor. Isso foi experimentado, por exemplo, por Faraó, por Hamã, por Nasser e por Hitler. Arafat e seus cúmplices poderiam aprender pela História sem muito esforço. Pois a Palavra de Deus continua válida para hoje e para sempre: "...aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho" (Zc 2.8b).
Para legitimar a pretensão de Balaque, Balaão mandou erigir altares onde foram sacrificados novilhos e carneiros, e isso por três vezes em três cumes de montes diferentes. Que desprezo e desconhecimento do sacrifício legítimo, agradável a Deus! Satanás é o imitador da ação divina.
Embaixo, no fundo do vale, encontrava-se o enorme acampamento de Israel sob a mão protetora de Deus. A ordem do rei Balaque ao amaldiçoador Balaão foi bem concreta: "vem, amaldiçoa-me a Jacó, e vem, denuncia a Israel" (Nm 23.7). Balaão, chegou a sua hora! Com olhar extasiado, visionário, e voz profeticamente clara, ele anunciou: "Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete" (Nm 24.17). E acrescentou: "...Israel fará proezas. De Jacó sairá o dominador e exterminará os que restam das cidades", e: "Ai! Quem viverá, quando Deus fizer isto?" (Nm 24.18-19,23).
Que pavor! O plano de Balaque foi transformado exatamente no contrário do que ele queria. À clara luz do dia, Balaão viu profeticamente a estrela de Jacó. O mestre feiticeiro foi obrigado, contra sua própria vontade, a servir de instrumento de Deus para proclamar bênção sobre Israel ao invés de maldição, e para anunciar o plano divino de salvação! A seguir, lemos o relato objetivo e sóbrio: "Então, Balaão se levantou, e se foi, e voltou para a sua terra; e também Balaque se foi pelo seu caminho" (Nm 24.25). Dois humilhados, dois grandes transformados em pequenos, bateram em retirada depois de colidirem com a vontade de Deus!
A profecia de Balaão sobre a estrela de Jacó começa com as palavras: "Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto" (Nm 24.17). Evidentemente ele ainda não podia reconhecer sobre quem falava essa profecia, pois 1.500 anos o separavam de seu cumprimento. O mesmo também aconteceu com Agur, que chegou aos limites dos céus com suas perguntas, quando questionou: "Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?" (Pv 30.4). Isso é profecia encoberta. Pois a prova da veracidade de uma profecia é sempre unicamente o seu cumprimento. Mas o que a Bíblia diz sobre o futuro jamais estará sujeito a engano. A estrela de Jacó é uma promessa de domínio teocrático que se estende até o Milênio: "De Jacó sairá o dominador" (Nm 24.19).
No proto-evangelho (Gênesis 3.15), Ele foi prometido pelo próprio Deus: da semente da mulher viria o Salvador. E no meio do Plano de Salvação Ele realmente apareceu em figura humana: "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4.4).
Depois, foi a estrela de Belém que, sob orientação divina, mostrou aos magos do Oriente o caminho até o Rei dos judeus: "Vimos sua estrela no Oriente", disseram eles ao rei Herodes. E em Belém finalmente acharam a estrela de Jacó. Eles não ficaram decepcionados por encontrarem uma criança na manjedoura. O fato de tê-la adorado prova que reconheceram a Sua glória majestosa através do Espírito de Deus. O simbolismo dos presentes: o ouro, o metal nobre mais precioso, é o presente apropriado para reis. Apocalipse 19.16 diz: "Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores." O incenso é necessário ao ministério sacerdotal. A respeito lemos em Hebreus 9.11: "veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados." A mirra é uma erva amarga, que simboliza a morte. Em 1 Coríntios 15.3 está escrito: "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras." Se já nesses acontecimentos surpreendentes, por ocasião do nascimento de Jesus, o grandioso amor de Deus se tornou manifesto, quanto mais razão temos nós hoje em dar-Lhe o nosso amor por inteiro e nossa entrega total!
A alegria singela de uma criança ao ver a estrela de Belém, a fascinação dos cientistas ao calcularem o "encontro", ou seja, a conjunção de Júpiter e Saturno, etc., mostram: pequenos e grandes devem saber que tudo acontece conforme um plano divino exato!
Mas quem consegue explicar astronomicamente Mateus 2.9, onde está escrito: "e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino"? Não há problema: o Senhor da glória, que guiou a Israel em sua peregrinação pelo deserto com uma nuvem e uma coluna de fogo, também tinha um meio à disposição para dirigir os magos do Oriente com precisão exata ao local do nascimento de Jesus! "" profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Rm 11. 33).
A estrela de Jacó é Jesus, o judeu. Apocalipse 5.5 diz: "eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos." Ele tem todo o poder no céu e na terra. Ele é a coroa de Israel. E para nós vale que "a salvação vem dos judeus", isto é, de entre os judeus. Não foi o povo judeu que nos trouxe a salvação, foi do povo judeu que nasceu o nosso Salvador. Que grande tolice é ser anti-semita! Ainda mais, trata-se de um pecado contra Deus, contra Jesus e Seu povo. Jesus não foi palestino, como afirmou Arafat. Dizendo isso, ele promoveu uma falsificação da História. Sobre Belém não brilha mais uma estrela, mas a meia-lua islâmica. Jesus foi morto na cruz. Mas nenhum poder das trevas pode obscurecer a estrela de Jacó ou apagá-la! "Eu, Jesus... Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã" (Ap 22.16). O Filho de Deus ressuscitado testemunha que brilhará de maneira a trazer salvação por toda a eternidade, para Israel e para a Igreja de Jesus. Com Jesus começou uma nova e clara manhã de graça, pois Ele disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida" (Jo 8.12). O Natal não é de maneira alguma o romantismo emocional que sempre nos é transmitido, mas precisa produzir continuamente em nossos corações uma separação entre luz e trevas. Se não chegarmos à luz com a escuridão de nossos corações, continuaremos a ser pecadores perdidos mesmo após o Natal. Que torrente de amor procede do coração paterno de Deus, que não nos entregou à perdição, mas quer nos levar à clara e brilhante luz de Sua graça! A Palavra nos conclama: "Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração" (2 Pe 1.19).(Burkhard Vetsch)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, dezembro de 1998.

Acidente na Mina e Salvação do Alto

Acidente na Mina e Salvação do Alto

No dia 5 de agosto de 2010 aconteceu um acidente em uma mina chilena que prendeu a atenção e emocionou o mundo inteiro.
Por causa da negligência da mineradora, uma mina de ouro e cobre no Chile sofreu um desabamento. Depois de dias descobriu-se que 33 mineiros haviam sobrevivido a cerca de 700 metros de profundidade e estavam abrigados num ponto seguro. Numa primeira etapa, as equipes de resgate conseguiram furar um túnel de poucos centímetros de diâmetro até eles. Por meio desse túnel foi possível baixar alimentos, medicamentos, mensagens escritas, gravações em áudio, um telefone e 33 Novos Testamentos. A comunicação com o “mundo superior” tinha sido restabelecida. Desde o início os chilenos estiveram abertos para as ofertas de ajuda vindas do Exterior. A Austrália enviou uma broca especial, a Alemanha disponibilizou tecnologia de precisão, a NASA deu dicas importantes e os próprios chilenos organizaram, desenvolveram e finalmente executaram um plano de resgate que deixou o mundo boquiaberto.
Dia e noite as equipes de salvamento trabalharam exaustivamente para trazer os mineiros para o alto. O líder dos soterrados disse: “Esperamos que o Chile inteiro se esforce para nos tirar deste inferno”. E isto tornou-se realidade: nenhuma possibilidade deixou de ser tentada. Um dos responsáveis explicou: “Batemos em todas as portas, procuramos todas as tecnologias, todas as equipes, todos os especialistas”.
Conforme relatou o blog http://noticiasdesiao.wordpress.com, a mídia mundial quase não mostrou o que estava escrito nas camisetas dos resgatados: Frente: Gracias Señor! Thank you Lord! (Obrigado Senhor!).

Costas: "Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas" (Sl 95.4). Dele é a honra e a glória.
Depois de 69 dias chegou a hora. Todos os 33 mineiros puderam ser resgatados. Júbilo e alegria encheram não somente aqueles que estavam presentes, mas o mundo inteiro. Na parte da frente da camiseta dos resgatados estava escrito “Obrigado, Senhor!” e nas costas lia-se o Salmo 95.4. Foi comovente ver um dos mineiros ajoelhar-se ao sair da cápsula de resgate e levantar aos céus, em sinal de gratidão, a Bíblia que recebera durante o período da provação. A salvação depois de 69 dias lembra-nos o Salmo 69.15-16: “Não me arraste a corrente das águas, nem me trague a voragem, nem se feche sobre mim a boca do poço. Responde-me, Senhor, pois compassiva é a tua graça; volta-te para mim segundo a riqueza das tuas misericórdias!”
Nestes dias escreveu-se uma história que os participantes não esquecerão tão cedo, uma história que seus netos e bisnetos ouvirão. Não seria ela também uma parábola para a história do mundo e para a salvação que Deus operou? “Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome” (Salmo 142.7).
Desde a queda no pecado, por culpa do ser humano, somos parecidos com os mineiros soterrados: de certa forma sobrevivemos, mas não conseguimos nos libertar por nossas próprias forças. Nossa prisão escura não tem solução, estamos presos no espaço e no tempo, sem saída, tendo somente a morte e o inferno diante dos nossos olhos.
Mas há um Deus que se importa com nosso destino, que planeja e executa todo o possível para a nossa salvação. Em Jesus Cristo Ele superou todos os obstáculos para chegar a nós. Ele desceu ao nosso mundo e abriu um caminho para entrar em contato conosco, para nos mandar o Pão da Vida: “Manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1.20). Ele trouxe-nos Sua Palavra e um dia nos levará à luz da Sua glória. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1.13).
Quando o amor de Deus nos alcançou, por ocasião do nascimento de Cristo, os exércitos angelicais assistiram e romperam em júbilo celestial: “E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem!” (Lucas 2.13-14). Naquela época, os primeiros “repórteres” foram alguns pastores, sobre os quais está escrito: “E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino” (Lucas 2.17). Desde então, esta mensagem bíblica é anunciada no mundo inteiro e pessoas podem ser resgatadas da sua perdição, não somente agora, mas para toda a eternidade.
Você, querido(a) leitor(a): já tem certeza da sua salvação? Se ainda não tem, você não quer fazer uso da “cápsula de resgate” que Deus preparou, em Jesus Cristo? Ele mesmo diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Confie a sua vida a Jesus, pois somente Ele é capaz de resgatá-lo das maiores profundezas, proporcionando-lhe o perdão dos seus pecados e a segurança da vida em abundância, já agora e na Eternidade! Aproveite enquanto a Salvação está disponível! (Norbert Lieth - http//www.chamada.com.br)
Extraído do Folheto Acidente na Mina e Salvação do Alto (Pacote com 100).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Paz no Natal



"Paz na terra" foi a alegre mensagem das multidões de anjos aos pastores quando Jesus nasceu. Essa paz prometida foi uma expressão da boa vontade de Deus para com os homens.
Há muitos anos tive uma conversa com um judeu que me perguntou com visível ansiedade: "Quando virá o tempo de que fala Isaías (2.4), quando as espadas se transformarão em relhas de arado e as lanças em podadeiras, quando uma nação não mais levantará a espada contra outra nação e nem aprenderão mais a guerra, quando até os animais selvagens serão mansos, quando o lobo e o cordeiro habitarão juntos e um menino apascentará o bezerro, o leão novo e o animal cevado (comp. Is 11.6-9)?" Nitidamente pude perceber em sua voz a tristeza e o lamento pelas guerras sem fim, pela inimizade entre Israel e seus vizinhos. Infelizmente, não pude dar-lhe uma resposta à sua pergunta sobre quando virá essa paz prometida por Deus. Mas que um dia ela virá, disso não resta a menor dúvida!
A época do Natal é uma oportunidade especial para agradecermos a Deus por Jesus, que trouxe paz aos nossos corações, pela Sua mensagem e por nos dar o Espírito da paz. A paz é chamada de fruto do Espírito em Gálatas 5.22. O mundo procura desesperadamente pela paz, pensemos apenas no processo de paz no Oriente Médio e nas negociações que deveriam trazer a paz. Com tudo isso não se alcança a paz da qual a Bíblia fala. Quando muito se alcançará uma paz relativa. Só a paz de Deus que, conforme Filipenses 4.7 excede todo o entendimento, consegue nos dar verdadeira paz em meio a este mundo inquieto. É dessa paz que falam as multidões de anjos. Será que depende de Deus ou dos homens essa paz reinar ou não? Será que podemos fazer alguma coisa para que Deus possa realizar Sua boa vontade aqui na terra? Realmente depende muito de nós, homens, nos apropriarmos dessa oferta de Deus, de valorizarmos esse grandioso gesto de boa vontade de Deus para conosco, de permitirmos que a paz anunciada no Natal se torne realidade em nossas vidas. Por isso o tempo de Natal também deve ser um tempo de reflexão, um tempo de voltarmos para Deus!
Por ocasião do nascimento de Jesus, havia pessoas em Israel que depositavam sua confiança em Deus e que esperavam pelo Salvador prometido por Deus. Sempre havia um remanescente que esperava em Deus. E como é hoje em dia? Em que baseamos nossa esperança? Será que ela está depositada no progresso ofuscante e sedutor deste mundo ou nossa esperança está colocada unicamente em Deus? Somos realmente pessoas que esperam em Deus? Só assim experimentaremos aquilo que Ele promete em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." É assim que, em meio a este mundo agitado, poderemos ter a paz que ninguém conseguirá nos tomar! (Fredi Winkler - http://www.apaz.com.br)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Apelo a Unidade

 



Gostaria de falar sobre um assunto um tanto delicado e até polêmico, sei que corro o risco de ser mal interpretado por alguns, mas simplesmente não posso mais me calar diante da obra que Deus explendidamente está realizando em nossos dias!
Vejamos o texto de João 17: 20-23. Aqui Jesus faz uma oração muito importante:
"E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.
Analisemos mais de perto agora esta oração:
Por quem Jesus está orando? - " por aqueles que pela sua palavra hão de crer" (o que inclui todos nós)
Pelo que Jesus ora? - "para que todos sejam um", "perfeitos em unidade"!
Para quê finalidade? - "para que o mundo creia"!
Certa vez ouvi um pregador dizer que hoje a Igreja está dividida, não por causa de conflitos entre homems, mas sim, por que isso era uma ESTRATÈGIA DE DEUS para alcançar um número maior de perdidos, pois assim sendo, tendo várias "Igrejas", as pessoas poderiam "escolher" melhor entre qualquer uma delas, e optar pela que lhe fosse mais agradável! Ora, isso é uma tremenda contradição com relação ao que Jesus disse, segundo essa oração o mundo crerá quando nós formos um! Além do mais, não podemos pregar um evangelho que seja mais aceitavel as pessoas, devemos pregar a legítima Palavra de Deus, e a Palavra é uma só, doa a quem doer, não temos autoridade para modificá-la. Vejamos a Parábola do semeador (Mt 13:3-9;19-23), por exemplo, ela nos fala que o semeador saiu a semear, o solo o qual atingiu era diferente, mas a semente é sempre a mesma! Por quê? Não podemos mudar a semente, pois a semente é o Evangelho do Reino.
Jesus disse em Mateus 25: 18-19 - "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seus reino?" . Isso significa que nem Satanás é louco o suficiente para lutar contra si mesmo. Assim sendo, como pode a Igreja de Deus estar dividida? É por isso que Jesus orou para que fossemos um! Você pode imaginar o poder que há na unidade? Se todos pregassem e vivessem o mesmo evangelho? Pense nisso meu irmão!
Vejamos agora a epístola do apóstolo Paulo aos Coríntios:
"Pois a respeito de vós, irmãos meus, fui informado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; ou, Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo. Será que Cristo está dividido? foi Paulo crucificado por amor de vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? (1Co1: 11-13)
"Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque não a podíeis suportar; nem ainda agora podeis; porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; não sois apenas homens? Pois, que é Apolo, e que é Paulo, senão ministros pelos quais crestes, e isso conforme o que o Senhor concedeu a cada um? (1Co 3:2-5)
Ora se para o apóstolo Paulo as "panelinhas" dos Coríntios foram consideradas como carnalidade, transformar estas panelinhas em grupos separados seria inadmissível para qualquer um dos apóstolos. E por fim, chamar a cada grupo destes de "greja tal" seria um absurdo total. E é exatamente isto o que se faz hoje.
Não estou querendo dizer com isso, que Deus não opere no meio denominacional! De maneira nenhuma! Pois a Palavra não me autoriza a isso e a própria experiência prática nos prova o contrário, ainda assim, não podemos confundir a permissão de Deus com a sua vontade. Jesus disse que Deus permitiu a Moisés dar carta de divórcio devido a dureza do coração dos israelitas, mas essa nunca foi a vontade de Deus, desde o princípio (Mt 19:8)! Assim também, Deus permite a situação denominacional e abençoa os seus filhos independentemente de onde estejam, entretando sabemos que não é essa a vontade de Deus, Deus não quer a divisão a sua vontade é que todos sejamos um! (Jo 17:20-23)
Irmãos, não quero ofender ninguém, sei que este assunto pode parecer novo para alguns, e talvez até ofensivo! Mas a realidade é que não podemos ignorar a obra que Deus está fazendo! Deus está levantando em cada cidade, em cada país, em todo mundo, um povo santo, um povo exclusivamente seu, sem placas, sem rótulos!
Não feche os seus olhos para o mover do Espírito Santo! Não podemos fazer de conta que isso não é conosco! Chega de ficarmos de braços cruzados! ESTÁ NA HORA DE ACORDARMOS! Há um só batismo, uma só fé, um só Senhor e uma só Igreja!
Não deixe que as tradições falem mais alto que a Palavra de Deus! Irmãos, o denominacionalismo não é bíblico! Não basta darmos as mãos por cima dos muros, precisamos viver uma unidade prática real e objetiva!! Deus quer restaurar a sua Igreja por completo! Não deixe que posicões, encargos, conceitos ou pré-conceitos te impeçam de servir ao Senhor como Ele quer! Seja sincero, faça como os crentes de Beréia e analise tudo segundo as Escrituras, dobre os seus joelhos e busque ao Senhor em oração, não podemos mais disfarçar! DEUS ESTÁ NOS CHAMANDO A UNIDADE! Não uma unidade utópica, intangível, mas real Em cada cidade uma Igreja! Chega de divisão! Chega de Denominação! Vivamos o evangelho como no princípio, conforme nos foi confiado pelo Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Que o Espírito Santo esteja derramando cada vez mais luz sobre este assunto para que a Palavra de Deus se cumpra e possamos buscá-lo, adorá-lo e amá-lo em unidade de fé e espírito. Que Deus nos abençoe! Amém! Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Apelo a Unidade da Igreja publicado 18/12/2008 por " Eduardo Müller Reck " em http://www.webartigos.com




domingo, 12 de dezembro de 2010

Quem é o meu dono?

A Bíblia é taxativa nessa questão: ou uma pessoa é escrava de Cristo ou ela é escrava do pecado, e, conseqüentemente, do deus desse século, Satanás
Talvez eu nunca tenha pensado nessa pergunta antes: “Quem é o meu dono?”. Nessa correria do dia-a-dia, é muito difícil dedicarmos tempo para pensarmos em nós mesmos; é muito difícil separarmos espaço na nossa agenda para responder a essa pergunta aparentemente vazia ou, como dizem alguns, filosófica. Contudo, antes de ser filosófica, essa pergunta é teológica, pois é o nosso dono que definirá como viveremos a nossa vida.

Alguns gostam de dizer: “Eu sou dono do meu próprio nariz”; e aí vivem de acordo com os seus pensamentos pessoais, ou melhor, de acordo com os pensamentos que lhe parecem mais interessantes. Hitler, que se achava dono do próprio nariz, em nome de uma purificação da raça, sacrificou mais de 6 milhões de judeus. Stálin, que também se achava dono do próprio nariz, objetivando fortalecer a União Soviética, assassinou milhões de pessoas em seus gulags. O banqueiro, que se acha dono do seu nariz, pensando no seu enriquecimento e no dos acionistas, discrimina os indivíduos e nações, e, lentamente, mata outros milhões de pessoas, que, por não terem acesso ao crédito, morrem de fome ou de doenças facilmente tratáveis preventivamente. O advogado, que se acha dono do seu nariz, assume causas absurdas e, às vezes, até mesmo antiéticas, em nome de um profissionalismo cego e de um dinheiro certo. O empregado, que se acha dono do seu nariz, pensa que tem o direito de furtar objetos na sua empresa porque os donos são ricos. O bandido, que se acha dono do seu nariz, supõe que pode simplesmente entrar nas casas e roubar dos outros. Enfim, todo aquele que se acha dono do seu nariz acaba, mais dia menos dia, consciente ou inconscientemente, prejudicando-se a si mesmo e também aos outros.

Certamente, essa era a razão da alegria de Paulo ao escrever em tantas de suas cartas: “Paulo, servo – escravo – de Jesus Cristo”. Ao se tornar escravo de Cristo, Paulo deixava de ser dono do próprio nariz, e, conseqüentemente, se libertava da influência e da escravidão imposta pelos desejos egoístas e ambiciosos que afetam a vida de todos os que estão fora do governo de Cristo. Essa era a alegria de Paulo. Por isso, com satisfação, ele iniciava as suas cartas chamando-se a si mesmo de “escravo de Jesus Cristo”.

É infinitamente melhor uma pessoa ser dirigida por Cristo do que pelos desejosos pecaminosos que fazem guerra contra a alma. E não há como a pessoa ficar na imparcialidade. É impossível que uma pessoa não seja dirigida por Cristo e também não seja dirigida pelo pecado e pelo deus desse século. A Bíblia é taxativa nessa questão: ou uma pessoa é escrava de Cristo ou ela é escrava do pecado, e, conseqüentemente, do deus desse século, Satanás.

Cristo veio justamente para nos libertar do império das trevas, libertar-nos do domínio do deus desse século, libertar-nos da escravidão do pecado, libertar-nos das garras manipuladoras desse mundo caído. Jesus veio para nos levar à liberdade. Em um brado de alegria e exaltação, Paulo escreveu aos gálatas: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou!”.

Mas essa liberdade não tem outro significado senão o de escravidão em Cristo. Parece um paradoxo, mas é uma das maiores revelações de Deus ao mundo. Só existe liberdade na escravidão em Cristo. Só é verdadeiramente livre aquele que é escravo de Jesus. Só pode ser verdadeiramente “dono do próprio nariz” aquele que entregou o seu “nariz” para ser governado por Cristo. Se alguém não é escravo de Jesus, esse alguém continua escravo do mundo, do pecado e do diabo.

Essa é a razão da alegria de Paulo ao escrever em suas cartas: “Paulo, escravo de Jesus Cristo”. O homem que conhecia a lei, mas não conhecia o Evangelho; que conhecia a religião, mas não conhecia a Jesus Cristo; que era dono do próprio nariz, mas que não era livre, após o seu encontro com Jesus, o Príncipe da Paz, testemunhou com todas as satisfações do seu coração: “Sou escravo de Cristo”.

Se Paulo, o apóstolo, nos faz essa afirmação tão categórica, precisamos reconhecer o quanto ela é importante. Não podemos desprezar essa pergunta. Não podemos dar de ombros e continuar a nossa vida sem saber o nome do nosso dono. Ainda que não saibamos quem é o nosso dono, não deixaremos de ser escravos de alguém. Alguém é senhor sobre as nossas vidas: Cristo ou o diabo.

Contudo, se por outro lado, afirmamos que Jesus Cristo é o nosso dono, então, precisamos nos submeter a Ele. Se Ele é o nosso dono, precisamos fazer o que Ele manda. Se Ele é o nosso dono, precisamos ouvi-lo e obedecê-lo em todas as coisas, e, não apenas naquilo que julgamos adequado ao nosso ponto de vista.

Portanto, uma vez que Ele é o nosso dono, cabe a nós responder algumas outras perguntas: Por que ainda exitamos em cumprir a grande comissão? Por que não o obedecemos e trabalhamos para a evangelização do mundo? Por que ainda temos dúvidas se vamos ou não investir recursos na obra missionária?

:: Por Pr. Gustavo Borja Bessa

A Criança Que Sempre Existiu

Há dois mil anos atrás nasceu em Israel uma criança que mais tarde pôde declarar, com toda a razão: “Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58).
Sobre o nascimento e o nome dessa criança a Bíblia relata: “Estando eles ali (em Belém), aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.6-7). José lhe “pôs o nome de Jesus” (Mt 1.25).
Um casal está a caminho. A mulher se encontra nos últimos dias da gravidez. Em breve seu filho irá nascer. Não em casa, mas na estrebaria de uma hospedaria superlotada. Não há berço para o bebê, que é colocado em uma manjedoura. O recém-nascido recebe o nome de Jesus.
Este nome viria a se tornar o mais famoso e significativo de toda a história da humanidade, e seu possuidor a personalidade mais importante de todos os tempos. Ele sobrepuja a todos os reis, poderosos, heróis, políticos e famosos de ontem e de hoje. Pessoa alguma tocou o mundo de maneira tão forte e perene quanto Ele. O que está por trás desse nome, dessa pessoa chamada Jesus?
É imprescindível ocupar-se com esse homem. Quem o negligencia, quem deixa de dar-lhe atenção perde o que existe de mais grandioso. Há algum tempo o correio devolveu um de nossos livros evangelísticos porque o destinatário não quis recebê-lo. Na justificativa da devolução estava escrito “Desnecessário”. Muitos pensam que Jesus é “desnecessário” para eles.
Jesus cresceu física, emocional e espiritualmente como um menino normal.
Bem diferente foi o comportamento dos magos do Oriente (Mt 2.1ss.). E Agur, que viveu muito tempo antes de Jesus nascer, já disse:“Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome do seu filho, se é que o sabes?” (Pv 30.4). O próprio Jesus dá a resposta: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem” (Jo 3.13).
Quem é a criança envolta em faixas que nasceu em um estábulo em Belém? Trata-se dAquele que já existe desde sempre.

Qual é o nome de Deus

Alguma vez você já se perguntou qual o verdadeiro nome de Deus? Ele deve ter um nome! Agur perguntou: “Qual é o seu nome, e qual é o nome do seu filho, se é que o sabes?” (Pv 30.4). Uma das perguntas que Moisés fez ao Senhor foi: “Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é seu nome? Que lhes direi?” (Êx 3.13).
A palavra “Deus” é apenas um título, um termo genérico, que também pode ser aplicado a pessoas. Em todas as épocas houve pessoas que se chamaram de “deuses”. O próprio Deus usou essa expressão quando disse que Moisés seria Deus para Arão: “Ele falará por ti ao povo; ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus” (Êx 4.16).
O conceito de “deus” – pode ser aplicado a Alá. Alá não é um nome próprio, pois significa simplesmente “deus”.
– pode ser aplicado aos “deuses” no sentido de falsas divindades e ídolos dos gentios: “Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.14). Em 1 Coríntios 8.5-6 está escrito: “Porque, ainda que há alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele”.
“Eu sou o bom pastor”
Mas como se chama o verdadeiro Deus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Esse Deus tem um nome próprio atribuído somente a Ele. É um nome que não Lhe foi dado por ninguém, mas que Ele mesmo se deu e que descreve quem Ele é. Esse nome é representado pelo tetragrama YHWH, que em algumas traduções da Bíblia aparece como “Javé”, outras traduzem como “Jeová” e “Senhor”. Isso pode ser visto na resposta de Deus à pergunta de Seu servo Moisés: “Disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor (Javé), o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração” (Êx 3.15). Quando Moisés estava muito abatido após seu primeiro encontro com Faraó e ao ouvir suas ordens negativas, o Eterno o animou com as seguintes palavras: “Eu sou o Senhor (Javé). Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, O Senhor (Javé), não lhes fui conhecido” (Êx 6.2-3).

O que significa esse nome?

O Senhor explicou a Moisés, quando este perguntou por Seu nome: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros... O Senhor (Javé), o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó...” (Êx 3.14-15). Com isso Deus estava se diferenciando de todos os outros deuses, pois Javé significa “Eu sou o que sou”. Esse nome exprime a existência eterna de Deus, aquilo que Ele é em toda a Sua pessoa.
Abraham Meister, erudito e profundo conhecedor da Bíblia, escreveu em um de seus comentários: “Javé é o absoluto ‘EU’ em sua plenitude divina máxima”. O nome próprio de Deus pode ser traduzido de nove maneiras diferentes. Através delas vemos que Deus é:
Eu sou o que sou.
Eu sou o que era.
Eu sou o que serei.
Eu era o que sou.
Eu era o que era.
Eu era o que serei.
Eu serei o que sou.
Eu serei o que era.
Eu serei o que serei.
Isso significa: “Eu sou Aquele que nunca veio à existência, que sempre é, que existe por si mesmo, o imutável, que é eternamente presente”.
“Eu sou a videira verdadeira”
Meister escreve: “A raiz ‘hwh’, da qual deriva a palavra ‘Javé’, significa ‘ser’, ‘vir a ser”. Ele é, portanto, ‘o que é’, que se torna conhecido como o que ‘vem a ser’. Ele se mostra ‘em uma auto-revelação constante e crescente’... Ele é auto-existente, que se revela a si mesmo...”
Esse nome era tão sagrado, grandioso e inacessível para os judeus que eles, por profundo respeito ao terceiro mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão”, nem ousavam pronunciá-lo. Ao invés de Javé, eles diziam “Senhor” (Adonai).

Quem é esse Deus?

Considero esse temor dos judeus exagerado, pois Deus queria ser chamado de “Javé”. Assim está escrito, por exemplo, em Joel 2.32: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor (Javé) será salvo” (veja também 1 Co 10.13).
O nome de Deus, “Javé”, está explicitamente ligado à salvação. É significativo ver que Deus se revela com esse nome em conexão com a salvação de Israel do cativeiro egípcio (Êx 3).
Ao estudarmos a auto-revelação divina através de Seu nome Javé, vemos que o Senhor tem salvação, ajuda e socorro para todas as pessoas e para todas as suas necessidades, por exemplo:
Javé-Raffá – o Senhor que sara.
Javé-Roi – O Senhor é o meu pastor.
Javé-Shalom – o Senhor é paz.
Javé-Tsidkenu – o Senhor é nossa justiça.
A salvação humana, porém, está personificada na revelação do Filho de Deus em Sua encarnação.

1. Deus se revela como Salvador

Através do profeta Isaías, Deus disse a Seu povo: “Porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador” (Is 43.3). E mais: “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador” (Is 43.11).
Quando Jesus tornou-se homem, foi dito a Seu respeito: “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10-11).
“Eu sou o pão da vida”

2. Deus se revela como Pastor

Davi fala de um bom pastor, “Javé-Roi”, no Salmo 23.1: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” Sempre me perguntei por que o anjo do Senhor foi primeiro até os pastores nos campos de Belém para falar-lhes do Salvador. E dentro dessa perspectiva, revelada por um dos nomes de Deus, consigo entender melhor o porquê: o verdadeiro Pastor de Israel veio ao mundo para suprir as necessidades de todas as pessoas. Os pastores nos campos de Belém ouviram a proclamação: ‘Pastores de Belém! Vocês sabem lidar muito bem com as ovelhas! Agora chegou o Pastor de vocês! O Grande Pastor, o Supremo Pastor ‘Javé-Roi’!” (compare com 1 Pe 5.4).

3. Deus se revela como Rocha

Lemos sobre a “Rocha” de Israel: “Pois quem é Deus, senão o Senhor? E quem é o rochedo, senão o nosso Deus?” (Sl 18.31). E o apóstolo Paulo diz acerca dessa Rocha: “...e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo” (1 Co 10.4).
Deduz-se daí que:

Jesus é Deus

Existem algumas passagens do Novo Testamento onde o Senhor Jesus fala de si mesmo de maneira muito soberana, dizendo que é o “Eu Sou”. Ao fazer essa auto-revelação, Ele usa exatamente a mesma expressão com que Deus se revelou a Seu povo, no Antigo Testamento, como o único Salvador e Senhor do Universo.
Podemos dizer que Jesus é a pessoa da Trindade que se voltou para a humanidade; em Jesus, Deus voltou-se para nós. Não cremos em três deuses mas em um só Deus que se revela em três pessoas.
Vejamos a auto-revelação de Jesus Cristo como o “Eu Sou”:
1. Jesus diz em João 13.19: “Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU.” Jesus anuncia que é Javé, o “Eu Sou” do povo de Israel.
2. Encontramos uma das auto-revelações mais interessantes de Jesus por ocasião de Seu debate com as autoridades judaicas: “Por isso, eu vos digo que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados. Então, lhe perguntaram: Quem és tu? Respondeu-lhes Jesus: Que é que desde o princípio vos tenho dito?” (Jo 8.24-25). Quando os judeus perguntaram: “És maior do que Abraão, o nosso pai, que morreu? Também os profetas morreram. Quem, pois, te fazes ser?” (Jo 8.53), Jesus lhes respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo” (vv. 58-59).
“Eu sou a porta”
3. Jesus se apresentou como “Eu Sou” em outras situações:
“Eu sou o pão da vida” (Jo 6.35).
“Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12; 9.5).
“Eu sou a porta” (Jo 10.9).
“Eu sou o bom pastor” (Jo 10.11,14).
“Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25).
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6).
“Eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1).

4. A declaração mais marcante de Jesus dizendo que era Deus ocorreu quando Ele se encontrava no jardim Getsêmani. Lemos em João 18.3-6: “Tendo, pois, Judas recebido a escolta e, dos principais sacerdotes e dos fariseus, alguns guardas, chegou a este lugar com lanternas, tochas e armas. Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra.”
Nessa ocasião, Jesus claramente se revelou com o nome de Deus, “Javé”, Aquele que existe por sua própria força e poder, Aquele que existe por si mesmo. Como conseqüência dessa revelação, tão explicitamente de acordo com a revelação divina que o povo de Israel conhecia, os que estavam presentes recuaram e caíram por terra.

A conseqüência dessa verdade

A declaração mais marcante de Jesus dizendo que era Deus ocorreu quando Ele se encontrava no jardim Getsêmani.
Esse Jesus, que veio ao mundo numa estrebaria, que passou pelo processo de se tornar humano ao nascer assim como nós, que cresceu como menino normal física, emocional e espiritualmente, que amadureceu e começou a envelhecer como qualquer pessoa, esse Jesus é Javé desde a eternidade e existe desde sempre. “Eu sou o que sou.” A Epístola aos Hebreus diz a Seu respeito: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13.8).
Por que Jesus teve de se tornar homem? Porque Deus não pode morrer! Mas Deus queria morrer pelos pecados dos homens, de modo que tinha de se tornar homem e por isso veio ao mundo através de Jesus Cristo. Lemos sobre esse ato sublime de Deus se tornando homem : “pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.6-8). No grego, a expressão “subsistindo em forma de Deus” define uma forma, uma maneira de ser quando vista objetivamente por um espectador neutro, a forma como ela é em si mesma. Jesus é Deus e existe desde a eternidade como o próprio Deus.
Nascemos como seres humanos e desejamos entrar na vida eterna. Jesus veio da vida eterna e tornou-se homem para morrer. No jardim Getsêmani, quando Jesus se revelou como o “Eu Sou” e todos os seus inimigos recuaram e caíram por terra, Ele ordenou: “se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes (Seus discípulos)” (Jo 18.8). E então entregou-se voluntariamente para morrer.
Deus se entregou para que você possa “ir”, para que você fique livre. Deus morreu, para que você possa viver eternamente. Somente assim torna-se possível invocar o nome do Senhor para sermos salvos.
Por Jesus ser Aquele que é, Deus “o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Fp 2.9-10). É por isso que “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).
Não podemos invocar Deus maior que Javé, pois não existe quem seja superior ao “Eu Sou”. Através da encarnação de Jesus, através de Sua morte na cruz e através de Sua ressurreição temos a possibilidade de invocar Aquele que está acima de tudo e de todos. Para toda área de nossas vidas, para toda dor, para toda angústia e para todo pecado Ele é o verdadeiro e único sarador e Salvador. Ele controla qualquer situação com que possamos nos defrontar. Jesus disse com toda a autoridade: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). Por essa razão aplicam-se a Ele as palavras de Isaías 43.11: “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.” (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

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