WebRádio Nova Esperança

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sábado, 28 de setembro de 2013

"...Cristo é tudo em todos" (Colossenses 3.11)
Entre nós cristãos existe a tendência de gastar grande parte do nosso tempo buscando novas experiências espirituais, que de alguma forma nos garantam vitória permanente ou libertação dos altos e baixos da vida diária.
Corremos para participar de congressos, conferências, seminários e workshops na procura por alguma fórmula mágica enganosa que afaste os problemas de nossa vida.
Prospectos impressos em papel de alto brilho nos asseguram que o Dr. Fulano de Tal compartilhará com o público as suas revolucionárias descobertas que nos deixarão “radioativos” de tão “cheios” do Espírito Santo.
Um vizinho zeloso quer nos arrastar a todo custo para o auditório da cidade para ouvir a respeito de uma recém-descoberta fórmula que abrevia o caminho para uma vida transbordante.
As ofertas sedutoras são muitas. Um pregador faz propaganda do caminho real para a plenitude. Outro corteja seus ouvintes com o tríplice segredo da vitória. Aí nos oferecem um seminário sobre as chaves para uma vida mais profunda. Na semana seguinte há um congresso falando dos cinco passos para a santificação.
Seguimos o apelo ao altar e corremos à frente para recebermos a plenitude do Espírito Santo. Ou temos tanto anseio pela cura do corpo como se ela fosse a coisa mais importante da vida. De repente somos atraídos pela psicologia cristã e no momento seguinte achamos que a solução é a cura das memórias. Percorremos terras e mares em busca de novas alturas espirituais.
Sem dúvida, muitos desses pregadores são sérios e muitas coisas que dizem têm algum valor. Mas quando retornamos à nossa rotina diária constatamos que não há uma auto-estrada rápida e confortável até a santificação. Percebemos que os problemas continuam a existir e que precisamos viver dia após dia na dependência do Senhor.
Finalmente, deveríamos aprender que é melhor nos ocupar com o Senhor Jesus do que com experiências. Jesus não decepciona nunca. Tudo o que precisamos temos nEle e através dEle. Ele é Aquele que nos dá abundância plena em tudo.
A.B.Simpson (1844-1919), (fundador americano da CMA, um movimento missionário mundial) passou os anos iniciais de sua vida procurando por experiências, mas estas não o satisfizeram. Então escreveu o maravilhoso hino com o título “Ele mesmo”, cuja primeira estrofe e coro dizem:
Antes era a bênção, agora é o Senhor.
Antes era a emoção, agora é Sua
Palavra.
Antes queria Seus dons, agora me
alegro no Doador.
Antes eu buscava a cura, agora a Ele somente.
Tudo em tudo e para sempre, Jesus!
Eu quero cantar: Tudo em Cristo,
tudo é Cristo!
William MacDonald (7/1/1917 – 25/12/2007) viveu na California–EUA, onde desenvolveu seu ministério. Sua ênfase era de ressaltar com clareza e objetividade os ensinamentos bíblicos para a vida cristã, tanto nas suas pregações como através de mais de oitenta livros que escreveu.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Determinismo Circunstancial

Circunstâncias, Determinismo Psíquico, Genes ou... Escolha?

"Então disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi" (Gn 3.12-13).
No Jardim do Éden, Deus disse: "Adão!", Adão disse: "Eva" e Eva disse: "a serpente". Assim começou o costume de culpar os outros ("Não fui eu, Senhor"), esquivando-se da responsabilidade (foi alguém ou outra coisa) e fazendo o papel de vítima. O papel de vítima da humanidade ("não me acuse – eu não sou responsável") é um tema repetido continuamente na história humana. A humanidade parece ter um desejo férreo de culpar e transferir a responsabilidade a outros, fazendo o papel de vítima.

Determinismo Circunstancial

Quando Adão disse "Eva", ele estava transmitindo uma forma determinística de ver a vida. Ele estava dizendo que a única razão da violação do mandamento de Deus tinha sido a mulher. É possível ouvi-lo dizendo: "Se não fosse por essa mulher, eu não teria deixado de cumprir Seu mandamento." Adão se negou a assumir responsabilidade interior ("Eu o fiz") e, ao invés disso, atribui sua quebra do mandamento a um fator externo (Eva). Eva é acusada: "Ela é responsável por me tentar; eu sou a vítima. Se não fosse por Eva, eu nunca teria feito tal coisa." Tratava-se de determinismo baseado em razões externas, não em decisões interiores. Eva, por seu lado, acusou a serpente, transferindo a responsabilidade por aquilo que tinha feito, e também se colocou no papel de vítima.
O que vemos com Adão e Eva é um desejo de agradar a si mesmo e não a Deus, e uma resposta pecaminosa imediata para externalizar a culpa e a responsabilidade, fazendo o papel de vítima. "Sim", diria Adão, "eu o fiz, MAS fui forçado a fazê-lo. Naquelas circunstâncias, eu não tinha outra escolha." A era do determinismo circunstancial começou com nossos primeiros pais. As circunstâncias incluíam a disponibilidade da árvore e o encorajamento de Eva. Adão até poderia ter acrescentado: "Meu desejo de agradar à minha mulher me levou a fazê-lo."

Determinismo psíquico

Essa longa era de determinismo circunstancial continua até hoje. Entretanto, começando no século passado e prosseguindo até hoje, há um outro determinismo muito influente. Esse novo determinismo começou com o trabalho de Sigmund Freud. No livro "The Freudian Fallacy" ("A Falácia Freudiana"), E. M. Thornton escreveu:
Provavelmente nenhum outro indivíduo teve maior influência sobre o pensamento do século 20 do que Sigmund Freud. Suas obras influenciaram a psiquiatria, a antropologia, o serviço social, a penalística, a educação, e forneceram material praticamente sem limites para novelistas e dramaturgos. Freud criou "um clima de opiniões totalmente novo"; para o bem ou para o mal, ele mudou a face da sociedade. O vocabulário da psicanálise passou para a linguagem do dia-a-dia.[1]
Provavelmente nenhum outro indivíduo teve maior influência sobre o pensamento do século 20 do que Sigmund Freud.
Freud postulou que a razão porque pensamos da maneira como pensamos é que no início da vida (do nascimento até aos 5 anos) passamos pelo que ele chamou de fases psicossexuais de desenvolvimento. Em conseqüência, supostamente incorporamos nossa história humana inicial em nosso inconsciente. Freud ensinou que nossa infância então determina o que fazemos. A mesma coisa que aconteceu no Jardim do Éden, onde Adão e Eva transferiram a culpa, esquivaram-se da responsabilidade e se colocaram no papel de vítimas, dá-se também com o determinismo psíquico de Freud.
De acordo com Freud, a razão porque fazemos o que fazemos e pensamos o que pensamos é que somos psiquicamente determinados a fazê-lo. No sistema freudiano, culpo minhas fases iniciais de desenvolvimento psicossexual; eu não sou responsável, porque fui programado para agir e pensar pelas experiências iniciais da vida; e sou uma vítima dos resultados das minhas fases psicossexuais, que foram programadas em meu inconsciente.
Um novo tipo de determinismo começou nesse século e sua popularidade tem crescido rapidamente durante os últimos dez anos. Trata-se do determinismo genético, biológico, orgânico.

Determinismo genético

Atualmente, entretanto, não estamos limitados às possibilidades de culpar o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico. Um novo tipo de determinismo começou nesse século e sua popularidade tem crescido rapidamente durante os últimos dez anos. Trata-se do determinismo genético, biológico, orgânico. Enquanto as circunstâncias e o inconsciente foram os modos populares de transferir a culpa e a responsabilidade no passado, o determinismo genético, biológico e orgânico é o atual acusado dos atos e pensamentos.

Homossexualismo

Uma das melhores maneiras de examinar o determinismo genético é sua aplicação ao homossexualismo. Explicar o homossexualismo a partir do sistema freudiano de determinismo psíquico é bem diferente do que explicá-lo com base no determinismo genético. No determinismo psíquico, o homossexualismo seria relacionado a uma falha de se resolver o conflito edipiano. A explicação de Freud envolveria um pai supostamente passivo e uma mãe dominadora.
Agora analisemos o determinismo genético aplicado ao homossexualismo. A pergunta que temos que responder é: o homossexualismo é uma questão de determinismo genético? Em outras palavras, "algumas pessoas nasceram assim?"

Cérebros homossexuais

O ativista dos direitos dos gays e neurocientista Simon LeVay, do Salk Institute de La Jolla (Califórnia/EUA), provocou manchetes internacionais em 1991 ao declarar que uma certa área do cérebro tendia a ser menor em homens homossexuais do que em homens heterossexuais. Se bem que LeVay tem sido cauteloso em interpretar seus resultados, ele sugeriu que, tendo em vista que essa área específica do cérebro poderia ser intimamente relacionada com o comportamento sexual, ela poderia afetar a orientação sexual.[2]
LeVay autopsiou o cérebro de 19 homens homossexuais, de 16 homens heterossexuais e de 6 mulheres. A parte do cérebro que Simon LeVay informou ser menor em homens homossexuais, conhecida como o terceiro núcleo intersticial do hipotálamo anterior (INAH 3), é de tamanho mais próximo ao da área correspondente em cérebros de mulheres.[3]
Entretanto, essa pesquisa sobre o cérebro tem sido colocada em dúvida por diversas razões. Por exemplo, três dos homens homossexuais no estudo de LeVay tinham as áreas "INAH 3" tão grandes quanto as de homens heterossexuais, do mesmo modo como as de duas mulheres presumivelmente heterossexuais. Outro problema foi que todos os homens homossexuais e alguns dos homens heterossexuais do estudo tinham morrido de AIDS e ninguém conhece os efeitos reais da AIDS e das suas complicações sobre o tamanho e a forma do cérebro moribundo. Além disso, ninguém demonstrou uma relação entre a área "INAH 3" e o comportamento sexual em humanos. Ainda mais: somente os pacientes masculinos com AIDS no estudo de LeVay – e não os heterossexuais presumidos que morreram de outras causas – foram consultados sobre sua orientação sexual antes de morrerem.[4] Desse modo, os resultados são inconclusivos. O próprio LeVay diz:
Isso não provou que o homossexualismo é genético, nem que há uma causa genética para ser gay. Eu não mostrei que os homens gays "nasceram assim", que é o erro mais freqüente que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Eu também não localizei um centro gay no cérebro.[5]
Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas.
Há muitos outros estudos examinando os fatores genéticos e biológicos relacionados com o homossexualismo. Nas conclusões, lemos palavras como: "parece haver", "é possível que" e "poderia ser que". Nada é conclusivo.
Um relatório recente no boletim da Escola de Medicina de Harvard afirma:
Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas.[6]

Neuro-imagens (imagens do cérebro) e alterações cerebrais

Os cientistas estão agora fotografando e fazendo imagens detalhadas da estrutura, do metabolismo e da atividade elétrica do cérebro. Pesquisadores da UCLA, utilizando técnicas de neuro-imagens, concluíram que "terapias de alterações do comportamento produzem mudanças metabólicas funcionais no cérebro do mesmo modo que as terapias com drogas."[7]
Essas pesquisas são bastante preliminares, mas pense a respeito: se as terapias comportamentais podem alterar fisicamente as funções do cérebro em uma desordem mental específica (obsessiva, compulsiva), então é possível que nossos cérebros sejam alterados pelos nossos pensamentos e atos momentâneos. Se alguém segue o Espírito Santo ou segue a carne, o resultado pode ser alguma alteração cerebral. As autópsias de aidéticos feitas por LeVay podem ter meramente revelado um cérebro alterado pelo comportamento. Uma das razões porque o estudo de LeVay foi inconclusivo foi que ninguém sabe se o comportamento homossexual foi encorajado pela anormalidade do cérebro ou se ocorreu o inverso.

Genética e crime

Estamos definitivamente em uma era de determinismo genético. Sim, o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico continuam por aí e até florescem. Entretanto, eles estão dando lugar a desculpas genéticas, biológicas e orgânicas para o comportamento.
Uma das áreas de pesquisa mais delicadas nos EUA é a que pretende relacionar a genética com o crime. Considera-se que os EUA são a nação mais violenta no mundo industrializado.[8] Havia grande preocupação de que a culpa iria recair sobre os americanos de origem africana, por causa do seu envolvimento desproporcional na criminalidade. Vinte milhões de dólares seriam gastos no estudo de anomalias bioquímicas relacionadas com comportamento agressivo. O furor provocado obrigou o então Secretário de Saúde e Serviços Humanos a renunciar. É politicamente correto relacionar genética e homossexualismo, mas politicamente incorreto relacionar genética, crime e raça.

A Biologia pode estar envolvida

Mesmo que a Biologia se mostre eventualmente implicada no homossexualismo, no crime e em outros comportamentos, não existe obrigação de seguir a Biologia. A noção de que o homossexualismo é uma orientação inescapável para alguns não tem apoio em pesquisas. Na verdade, a maior parte dos homens homossexuais mudaram sua preferência sexual (a mesma ou oposta) ao menos uma vez e 13% mudaram a orientação no mínimo 5 vezes.
A concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (veja 1 Jo 2.16) determinam todos os homens. A testosterona é um hormônio relacionado com o desejo sexual, mas ele nunca impõe ou obriga um homem a estuprar uma mulher. Do mesmo modo, os homens não são compelidos pela Biologia a assassinar, assaltar e violentar.

Os mandamentos e as maldições de Deus

Deus tanto prescreveu como proscreveu a área da sexualidade e das relações sexuais humanas.
Deus tanto prescreveu como proscreveu a área da sexualidade e das relações sexuais humanas. As conseqüências da desobediência têm sido desastrosas. A promiscuidade sexual em muitos países alcançou proporções epidêmicas. O "New York Times" informou: "mais de um quinto de todos os americanos, ou 56 milhões de pessoas, estão infectados com alguma doença sexualmente transmissível."[9]
Em um livro intitulado "The Catastrofe Ahead" ("A Catástrofe Adiante") os autores estabelecem três cenários sobre a disseminação do HIV no ano 2002. Eles crêem que, com alterações de comportamento modestas e sem solução médica significativa, haverá até 15 milhões de pessoas que terão sido afetadas pelo HIV. Outra projeção é de 34 milhões de pessoas no final desta década.[10] Estima-se que a epidemia poderá drenar mais de 500 bilhões de dólares da economia mundial.

As verdadeiras questões

A Palavra de Deus diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64.6).
"pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23).
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Rm 5.12).
"Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais" (Ef 2.1-3).
Enquanto o mundo procura desculpas através do determinismo circunstancial, psíquico e genético, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA. Sem a intervenção de Deus pela graça e Sua dádiva de nova vida, qualquer pessoa nascida neste mundo está determinada a ser um pecador. Isso é determinismo bíblico.
Determinismo bíblico – um pecador por natureza – permite que as pessoas ajam e até decidam de acordo com sua própria natureza. Entretanto, como cada aspecto dessa natureza está corrompido pela depravação, elas não podem agradar a Deus ou salvar a si mesmas. Porém, no âmbito da sua natureza, o homem toma decisões individuais e Deus o considera responsável por elas.
Enquanto o mundo procura desculpas através do determinismo circunstancial, psíquico e genético, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA.
Deus chamou Adão, Adão culpou Eva, Eva culpou a serpente. E desde então, para escapar da verdade de Deus a respeito da depravação humana, os homens disseram:
1. "Não fui eu, foram as circunstâncias" ou
2. "Não fui eu, foi meu determinismo psíquico (foi culpa dos meus pais)" ou
3. "Não fui eu, foi minha genética (ou biologia, ou cérebro, ou hormônios, ou...)".
Deus, porém, nos considera responsáveis e nos diz o porquê em Romanos 1.21-25:"porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém."
O Senhor inspirou Paulo a escrever aos coríntios: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11).

Conclusão

Em Gênesis 3.1, a serpente pergunta a Eva: "É assim que Deus disse...?" E não é isso que acontece atualmente? Vamos seguir a Deus ou à concupiscência da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida?
No livro "Gay Theology without Apology" ("Teologia Gay Sem Apologia") o autor diz: "Eu gostaria de sugerir que analisemos a Bíblia de forma menos apologética e mais crítica – que a analisemos não como uma autoridade da qual queremos aprovação, mas como um documento cujas falhas devem ser citadas."[11] Ao menos o autor compreende que a Bíblia condena o homossexualismo. Mas, ele deixou Deus e Sua Palavra para trás. Em contraste, um autor desconhecido escreveu:
A Bíblia contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a recompensa dos santos e o julgamento dos pecadores. Suas histórias são verdadeiras, suas doutrinas sagradas, seus preceitos determinantes. Ela contém luz para guiá-lo, alimento para sustentá-lo, conforto para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o manual do cristão. A Bíblia é um rio de prazer, uma mina de riqueza, um paraíso de glória. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo.
Quando o Espírito Santo convence um coração, nunca se ouve que tal pessoa faz acusações, se esquiva da responsabilidade ou se coloca no papel de vítima. O que se ouve é o clamor de um pecador, genuinamente convencido pelo Espírito Santo, que agora vê a Deus e clama: "Deus, sê propício a mim, pecador!".
Quando o Espírito Santo convence um coração, nunca se ouve que tal pessoa faz acusações, se esquiva da responsabilidade ou se coloca no papel de vítima. Nunca se ouve: "Eu fui levado a pecar por causa do meu cérebro, da minha biologia ou do meu nascimento." O que se ouve é o clamor de um pecador, genuinamente convencido pelo Espírito Santo, que agora vê a Deus e clama:"Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18.13). (Martin Bobgan – PsychoHeresy Awareness Letter, volume 2, nº 3 – www.psychoheresy-aware.org)
Adaptado de uma palestra de Martin Bobgan na Escola de Teologia de Verão no Tabernáculo Metropolitano em Londres. Pouco tempo depois da palestra, o pastor, Dr. Peter Masters, enviou a seguinte observação ao autor: "Em uma carta intitulada "Genes em Extinção", o professor James Busvine diz: "Se, como se afirma, o homossexualismo tem base genética e tais indivíduos geralmente tem pouca ou nenhuma descendência, é bastante surpreendente que ele não tenha sido eliminado no decorrer da evolução"."[12] (Martin Bobgan -http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. E. M. Thornton. The Freudian Fallacy (A Falácia Freudiana). Garden City: Doubleday & Company, 1984, p. ix.
  2. American Health (Saúde Americana), março 1993, p. 72.
  3. Ibid., p. 74.
  4. Ibid., pp. 74-75.
  5. David Nimmons, "Sex and the Brain" ("Sexo e o Cérebro"). Discover, março de 1994, p. 66.
  6. William Byne e Bruce Parsons, "Biology and Human Sexual Orientation" ("Biologia e Orientação Sexual Humana"). The Harvard Mental Health Letter (Boletim de Saúde Mental da Universidade de Harvard), Vol. 10. Nº 8, fevereiro de 1994, p. 5.
  7. "Behavior therapy may help alter some disorders in brain" ("É possível que a terapia comportamental ajude a alterar certas desordens no cérebro"), Santa Barbara News-Press (Noticiário de Santa Barbara), 16 de setembro de 1992, p. A-3.
  8. Time, 19 abril de 1993.
  9. "Sex-linked Diseases on Rise, Study Says" ("Estudo Afirma que as Moléstias Ligadas ao Sexo Estão Aumentando"), Santa Barbara News-Press, 1/4/93, p. A-3.
  10. Santa Barbara News-Press, 13/6/93, p. A-12.
  11. Gary D. Comstock. Gay Theology without Apology (Teologia Gay Sem Apologia). Cleveland: The Pilgrim Press, 1993, pp. 38-39.
  12. James Busvine, "Fading Genes" ("Genes em Extinção"). London Daily Telegraph, 19 de julho de 1993.

Circunstâncias, Determinismo Psíquico, Genes ou... Escolha?

"Então disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi" (Gn 3.12-13).
No Jardim do Éden, Deus disse: "Adão!", Adão disse: "Eva" e Eva disse: "a serpente". Assim começou o costume de culpar os outros ("Não fui eu, Senhor"), esquivando-se da responsabilidade (foi alguém ou outra coisa) e fazendo o papel de vítima. O papel de vítima da humanidade ("não me acuse – eu não sou responsável") é um tema repetido continuamente na história humana. A humanidade parece ter um desejo férreo de culpar e transferir a responsabilidade a outros, fazendo o papel de vítima.

Determinismo Circunstancial

Quando Adão disse "Eva", ele estava transmitindo uma forma determinística de ver a vida. Ele estava dizendo que a única razão da violação do mandamento de Deus tinha sido a mulher. É possível ouvi-lo dizendo: "Se não fosse por essa mulher, eu não teria deixado de cumprir Seu mandamento." Adão se negou a assumir responsabilidade interior ("Eu o fiz") e, ao invés disso, atribui sua quebra do mandamento a um fator externo (Eva). Eva é acusada: "Ela é responsável por me tentar; eu sou a vítima. Se não fosse por Eva, eu nunca teria feito tal coisa." Tratava-se de determinismo baseado em razões externas, não em decisões interiores. Eva, por seu lado, acusou a serpente, transferindo a responsabilidade por aquilo que tinha feito, e também se colocou no papel de vítima.
O que vemos com Adão e Eva é um desejo de agradar a si mesmo e não a Deus, e uma resposta pecaminosa imediata para externalizar a culpa e a responsabilidade, fazendo o papel de vítima. "Sim", diria Adão, "eu o fiz, MAS fui forçado a fazê-lo. Naquelas circunstâncias, eu não tinha outra escolha." A era do determinismo circunstancial começou com nossos primeiros pais. As circunstâncias incluíam a disponibilidade da árvore e o encorajamento de Eva. Adão até poderia ter acrescentado: "Meu desejo de agradar à minha mulher me levou a fazê-lo."

Determinismo psíquico

Essa longa era de determinismo circunstancial continua até hoje. Entretanto, começando no século passado e prosseguindo até hoje, há um outro determinismo muito influente. Esse novo determinismo começou com o trabalho de Sigmund Freud. No livro "The Freudian Fallacy" ("A Falácia Freudiana"), E. M. Thornton escreveu:
Provavelmente nenhum outro indivíduo teve maior influência sobre o pensamento do século 20 do que Sigmund Freud. Suas obras influenciaram a psiquiatria, a antropologia, o serviço social, a penalística, a educação, e forneceram material praticamente sem limites para novelistas e dramaturgos. Freud criou "um clima de opiniões totalmente novo"; para o bem ou para o mal, ele mudou a face da sociedade. O vocabulário da psicanálise passou para a linguagem do dia-a-dia.[1]
Provavelmente nenhum outro indivíduo teve maior influência sobre o pensamento do século 20 do que Sigmund Freud.
Freud postulou que a razão porque pensamos da maneira como pensamos é que no início da vida (do nascimento até aos 5 anos) passamos pelo que ele chamou de fases psicossexuais de desenvolvimento. Em conseqüência, supostamente incorporamos nossa história humana inicial em nosso inconsciente. Freud ensinou que nossa infância então determina o que fazemos. A mesma coisa que aconteceu no Jardim do Éden, onde Adão e Eva transferiram a culpa, esquivaram-se da responsabilidade e se colocaram no papel de vítimas, dá-se também com o determinismo psíquico de Freud.
De acordo com Freud, a razão porque fazemos o que fazemos e pensamos o que pensamos é que somos psiquicamente determinados a fazê-lo. No sistema freudiano, culpo minhas fases iniciais de desenvolvimento psicossexual; eu não sou responsável, porque fui programado para agir e pensar pelas experiências iniciais da vida; e sou uma vítima dos resultados das minhas fases psicossexuais, que foram programadas em meu inconsciente.
Um novo tipo de determinismo começou nesse século e sua popularidade tem crescido rapidamente durante os últimos dez anos. Trata-se do determinismo genético, biológico, orgânico.

Determinismo genético

Atualmente, entretanto, não estamos limitados às possibilidades de culpar o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico. Um novo tipo de determinismo começou nesse século e sua popularidade tem crescido rapidamente durante os últimos dez anos. Trata-se do determinismo genético, biológico, orgânico. Enquanto as circunstâncias e o inconsciente foram os modos populares de transferir a culpa e a responsabilidade no passado, o determinismo genético, biológico e orgânico é o atual acusado dos atos e pensamentos.

Homossexualismo

Uma das melhores maneiras de examinar o determinismo genético é sua aplicação ao homossexualismo. Explicar o homossexualismo a partir do sistema freudiano de determinismo psíquico é bem diferente do que explicá-lo com base no determinismo genético. No determinismo psíquico, o homossexualismo seria relacionado a uma falha de se resolver o conflito edipiano. A explicação de Freud envolveria um pai supostamente passivo e uma mãe dominadora.
Agora analisemos o determinismo genético aplicado ao homossexualismo. A pergunta que temos que responder é: o homossexualismo é uma questão de determinismo genético? Em outras palavras, "algumas pessoas nasceram assim?"

Cérebros homossexuais

O ativista dos direitos dos gays e neurocientista Simon LeVay, do Salk Institute de La Jolla (Califórnia/EUA), provocou manchetes internacionais em 1991 ao declarar que uma certa área do cérebro tendia a ser menor em homens homossexuais do que em homens heterossexuais. Se bem que LeVay tem sido cauteloso em interpretar seus resultados, ele sugeriu que, tendo em vista que essa área específica do cérebro poderia ser intimamente relacionada com o comportamento sexual, ela poderia afetar a orientação sexual.[2]
LeVay autopsiou o cérebro de 19 homens homossexuais, de 16 homens heterossexuais e de 6 mulheres. A parte do cérebro que Simon LeVay informou ser menor em homens homossexuais, conhecida como o terceiro núcleo intersticial do hipotálamo anterior (INAH 3), é de tamanho mais próximo ao da área correspondente em cérebros de mulheres.[3]
Entretanto, essa pesquisa sobre o cérebro tem sido colocada em dúvida por diversas razões. Por exemplo, três dos homens homossexuais no estudo de LeVay tinham as áreas "INAH 3" tão grandes quanto as de homens heterossexuais, do mesmo modo como as de duas mulheres presumivelmente heterossexuais. Outro problema foi que todos os homens homossexuais e alguns dos homens heterossexuais do estudo tinham morrido de AIDS e ninguém conhece os efeitos reais da AIDS e das suas complicações sobre o tamanho e a forma do cérebro moribundo. Além disso, ninguém demonstrou uma relação entre a área "INAH 3" e o comportamento sexual em humanos. Ainda mais: somente os pacientes masculinos com AIDS no estudo de LeVay – e não os heterossexuais presumidos que morreram de outras causas – foram consultados sobre sua orientação sexual antes de morrerem.[4] Desse modo, os resultados são inconclusivos. O próprio LeVay diz:
Isso não provou que o homossexualismo é genético, nem que há uma causa genética para ser gay. Eu não mostrei que os homens gays "nasceram assim", que é o erro mais freqüente que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Eu também não localizei um centro gay no cérebro.[5]
Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas.
Há muitos outros estudos examinando os fatores genéticos e biológicos relacionados com o homossexualismo. Nas conclusões, lemos palavras como: "parece haver", "é possível que" e "poderia ser que". Nada é conclusivo.
Um relatório recente no boletim da Escola de Medicina de Harvard afirma:
Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas.[6]

Neuro-imagens (imagens do cérebro) e alterações cerebrais

Os cientistas estão agora fotografando e fazendo imagens detalhadas da estrutura, do metabolismo e da atividade elétrica do cérebro. Pesquisadores da UCLA, utilizando técnicas de neuro-imagens, concluíram que "terapias de alterações do comportamento produzem mudanças metabólicas funcionais no cérebro do mesmo modo que as terapias com drogas."[7]
Essas pesquisas são bastante preliminares, mas pense a respeito: se as terapias comportamentais podem alterar fisicamente as funções do cérebro em uma desordem mental específica (obsessiva, compulsiva), então é possível que nossos cérebros sejam alterados pelos nossos pensamentos e atos momentâneos. Se alguém segue o Espírito Santo ou segue a carne, o resultado pode ser alguma alteração cerebral. As autópsias de aidéticos feitas por LeVay podem ter meramente revelado um cérebro alterado pelo comportamento. Uma das razões porque o estudo de LeVay foi inconclusivo foi que ninguém sabe se o comportamento homossexual foi encorajado pela anormalidade do cérebro ou se ocorreu o inverso.

Genética e crime

Estamos definitivamente em uma era de determinismo genético. Sim, o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico continuam por aí e até florescem. Entretanto, eles estão dando lugar a desculpas genéticas, biológicas e orgânicas para o comportamento.
Uma das áreas de pesquisa mais delicadas nos EUA é a que pretende relacionar a genética com o crime. Considera-se que os EUA são a nação mais violenta no mundo industrializado.[8] Havia grande preocupação de que a culpa iria recair sobre os americanos de origem africana, por causa do seu envolvimento desproporcional na criminalidade. Vinte milhões de dólares seriam gastos no estudo de anomalias bioquímicas relacionadas com comportamento agressivo. O furor provocado obrigou o então Secretário de Saúde e Serviços Humanos a renunciar. É politicamente correto relacionar genética e homossexualismo, mas politicamente incorreto relacionar genética, crime e raça.

A Biologia pode estar envolvida

Mesmo que a Biologia se mostre eventualmente implicada no homossexualismo, no crime e em outros comportamentos, não existe obrigação de seguir a Biologia. A noção de que o homossexualismo é uma orientação inescapável para alguns não tem apoio em pesquisas. Na verdade, a maior parte dos homens homossexuais mudaram sua preferência sexual (a mesma ou oposta) ao menos uma vez e 13% mudaram a orientação no mínimo 5 vezes.
A concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (veja 1 Jo 2.16) determinam todos os homens. A testosterona é um hormônio relacionado com o desejo sexual, mas ele nunca impõe ou obriga um homem a estuprar uma mulher. Do mesmo modo, os homens não são compelidos pela Biologia a assassinar, assaltar e violentar.

Os mandamentos e as maldições de Deus

Deus tanto prescreveu como proscreveu a área da sexualidade e das relações sexuais humanas.
Deus tanto prescreveu como proscreveu a área da sexualidade e das relações sexuais humanas. As conseqüências da desobediência têm sido desastrosas. A promiscuidade sexual em muitos países alcançou proporções epidêmicas. O "New York Times" informou: "mais de um quinto de todos os americanos, ou 56 milhões de pessoas, estão infectados com alguma doença sexualmente transmissível."[9]
Em um livro intitulado "The Catastrofe Ahead" ("A Catástrofe Adiante") os autores estabelecem três cenários sobre a disseminação do HIV no ano 2002. Eles crêem que, com alterações de comportamento modestas e sem solução médica significativa, haverá até 15 milhões de pessoas que terão sido afetadas pelo HIV. Outra projeção é de 34 milhões de pessoas no final desta década.[10] Estima-se que a epidemia poderá drenar mais de 500 bilhões de dólares da economia mundial.

As verdadeiras questões

A Palavra de Deus diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64.6).
"pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23).
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Rm 5.12).
"Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais" (Ef 2.1-3).
Enquanto o mundo procura desculpas através do determinismo circunstancial, psíquico e genético, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA. Sem a intervenção de Deus pela graça e Sua dádiva de nova vida, qualquer pessoa nascida neste mundo está determinada a ser um pecador. Isso é determinismo bíblico.
Determinismo bíblico – um pecador por natureza – permite que as pessoas ajam e até decidam de acordo com sua própria natureza. Entretanto, como cada aspecto dessa natureza está corrompido pela depravação, elas não podem agradar a Deus ou salvar a si mesmas. Porém, no âmbito da sua natureza, o homem toma decisões individuais e Deus o considera responsável por elas.
Enquanto o mundo procura desculpas através do determinismo circunstancial, psíquico e genético, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA.
Deus chamou Adão, Adão culpou Eva, Eva culpou a serpente. E desde então, para escapar da verdade de Deus a respeito da depravação humana, os homens disseram:
1. "Não fui eu, foram as circunstâncias" ou
2. "Não fui eu, foi meu determinismo psíquico (foi culpa dos meus pais)" ou
3. "Não fui eu, foi minha genética (ou biologia, ou cérebro, ou hormônios, ou...)".
Deus, porém, nos considera responsáveis e nos diz o porquê em Romanos 1.21-25:"porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém."
O Senhor inspirou Paulo a escrever aos coríntios: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11).

Conclusão

Em Gênesis 3.1, a serpente pergunta a Eva: "É assim que Deus disse...?" E não é isso que acontece atualmente? Vamos seguir a Deus ou à concupiscência da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida?
No livro "Gay Theology without Apology" ("Teologia Gay Sem Apologia") o autor diz: "Eu gostaria de sugerir que analisemos a Bíblia de forma menos apologética e mais crítica – que a analisemos não como uma autoridade da qual queremos aprovação, mas como um documento cujas falhas devem ser citadas."[11] Ao menos o autor compreende que a Bíblia condena o homossexualismo. Mas, ele deixou Deus e Sua Palavra para trás. Em contraste, um autor desconhecido escreveu:
A Bíblia contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a recompensa dos santos e o julgamento dos pecadores. Suas histórias são verdadeiras, suas doutrinas sagradas, seus preceitos determinantes. Ela contém luz para guiá-lo, alimento para sustentá-lo, conforto para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o manual do cristão. A Bíblia é um rio de prazer, uma mina de riqueza, um paraíso de glória. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo.
Quando o Espírito Santo convence um coração, nunca se ouve que tal pessoa faz acusações, se esquiva da responsabilidade ou se coloca no papel de vítima. O que se ouve é o clamor de um pecador, genuinamente convencido pelo Espírito Santo, que agora vê a Deus e clama: "Deus, sê propício a mim, pecador!".
Quando o Espírito Santo convence um coração, nunca se ouve que tal pessoa faz acusações, se esquiva da responsabilidade ou se coloca no papel de vítima. Nunca se ouve: "Eu fui levado a pecar por causa do meu cérebro, da minha biologia ou do meu nascimento." O que se ouve é o clamor de um pecador, genuinamente convencido pelo Espírito Santo, que agora vê a Deus e clama:"Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18.13). (Martin Bobgan – PsychoHeresy Awareness Letter, volume 2, nº 3 – www.psychoheresy-aware.org)
Adaptado de uma palestra de Martin Bobgan na Escola de Teologia de Verão no Tabernáculo Metropolitano em Londres. Pouco tempo depois da palestra, o pastor, Dr. Peter Masters, enviou a seguinte observação ao autor: "Em uma carta intitulada "Genes em Extinção", o professor James Busvine diz: "Se, como se afirma, o homossexualismo tem base genética e tais indivíduos geralmente tem pouca ou nenhuma descendência, é bastante surpreendente que ele não tenha sido eliminado no decorrer da evolução"."[12] (Martin Bobgan -http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. E. M. Thornton. The Freudian Fallacy (A Falácia Freudiana). Garden City: Doubleday & Company, 1984, p. ix.
  2. American Health (Saúde Americana), março 1993, p. 72.
  3. Ibid., p. 74.
  4. Ibid., pp. 74-75.
  5. David Nimmons, "Sex and the Brain" ("Sexo e o Cérebro"). Discover, março de 1994, p. 66.
  6. William Byne e Bruce Parsons, "Biology and Human Sexual Orientation" ("Biologia e Orientação Sexual Humana"). The Harvard Mental Health Letter (Boletim de Saúde Mental da Universidade de Harvard), Vol. 10. Nº 8, fevereiro de 1994, p. 5.
  7. "Behavior therapy may help alter some disorders in brain" ("É possível que a terapia comportamental ajude a alterar certas desordens no cérebro"), Santa Barbara News-Press (Noticiário de Santa Barbara), 16 de setembro de 1992, p. A-3.
  8. Time, 19 abril de 1993.
  9. "Sex-linked Diseases on Rise, Study Says" ("Estudo Afirma que as Moléstias Ligadas ao Sexo Estão Aumentando"), Santa Barbara News-Press, 1/4/93, p. A-3.
  10. Santa Barbara News-Press, 13/6/93, p. A-12.
  11. Gary D. Comstock. Gay Theology without Apology (Teologia Gay Sem Apologia). Cleveland: The Pilgrim Press, 1993, pp. 38-39.
  12. James Busvine, "Fading Genes" ("Genes em Extinção"). London Daily Telegraph, 19 de julho de 1993.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013


Desde o segundo século depois de Cristo, muitos de dentro da Igreja têm afirmado que ela substituiu Israel para sempre. Na metade do segundo século, Justino Mártir, em seu famosoDialogue with Trypho, a Jew [Diálogo com Trifão, um Judeu], chamou a Igreja de “a verdadeira raça israelita”, com base em que “Cristo é Israel”. Justino continua:
Tais são as palavras das Escrituras; portanto, entendam que a semente de Jacó agora se refere a algo mais, e não como se pode supor, que fale sobre o seu povo. Pois não é possível que a semente de Jacó, ou que Deus tenha aceitado aquelas mesmas pessoas a quem Ele reprovara como sendo inadequadas para a herança, e que prometa essa mesma herança a elas novamente.[1]
Passou apenas uma geração depois do encerramento do cânon do Novo Testamento, e já nasceu a horrível teologia de que Israel foi para sempre substituído pela Igreja. Ainda mais perturbador para nós, atualmente, é o fato de que essa teologia não apenas sobrevive em nossos dias, mas está em alta nos meios evangélicos que costumavam ser sempre isentos de tais visões.

As Promessas Sobre a Terra Para Israel

Por todo o Antigo Testamento, começando em Gênesis, o Senhor fez promessa após promessa a Abraão, Isaque, Jacó e a seus descendentes de que a terra de Israel pertence ao povo judeu. A promessa é repetida cerca de vinte vezes no livro de Gênesis.[2] O livro de Deuteronômio fala pelo menos vinte e cinco vezes que a terra é um presente do Senhor ao povo de Israel (Dt 1.20,25; 2.29; 3.20; 4.40; 5.16; etc.). Walter Kaiser, estudioso do Antigo Testamento, observa: “sessenta e nove vezes o escritor de Deuteronômio repetiu a promessa de que Israel um dia ‘possuiria’ e ‘herdaria’ a terra que lhe fora prometida”.[3] Os Salmos, o livro de adoração ao Senhor, freqüentemente levam o adorador a ações de graça ao Senhor por Suas promessas de aliança e por Sua fidelidade. Por exemplo, o Senhor declara: “Pois o Senhor escolheu a Sião, preferiu-a por sua morada: Este é para sempre o lugar do meu repouso; aqui habitarei, pois o preferi” (Sl 132.13-14).
Por todo o Antigo Testamento, os profetas mostram promessa após promessa desse tempo de restauração futura daquela terra (Is 11.1-9; 12.1-3; 27.12-13; 35.1-10; 43.1-8; 60.18-21; 66.20-22; Jr 16.14-16; 30.10-18; 31.31-37; 32.37-40; Ez 11.17-21; 28.25-26; 34.11-16; 37.21-25; 39.25-29; Os 1.10-11; 3.4-5; Jl 3.17-21; Am 9.11-15; Mq 4.4-7; Sf 3.14-20; Zc 8.4-8;10.11-15). Mesmo assim, a despeito da abundância de declarações tão claras no Antigo Testamento, muitos nos saguões acadêmicos da Igreja dizem que Deus deserdou Seu povo no Novo Testamento.
Falando sobre as promessas da terra a Israel, o estudioso britânico N. T. Wright é típico da mentalidade que vem da academia em nossos dias. Ele diz:
As tentativas modernas de reavivar esse nacionalismo geográfico, e dar a ele um colorido “cristão”, provocam a seguinte e muito importante reflexão teológica: a tentativa de “transportar” algumas das promessas do Antigo Testamento sobre Jerusalém, a Terra, ou o Templo, para que seu cumprimento ocorra em nossos dias tem o mesmo formato teológico que a tentativa do catolicismo da pré-Reforma de achar que Cristo estava sendo recrucificado em cada missa. (...) Se a ira de Deus, sobre a qual Jesus e Paulo falaram realmente tivesse terminado com os horríveis eventos do ano 70 d.C., a única atitude adequada das gerações subseqüentes acerca dos judeus, do Templo, da Terra de Jerusalém deveria ser de pesar ou de dó. Nesse ponto, o “Sionismo Cristão” é o equivalente geográfico de um, por assim dizer, apartheid “cristão”, e deveria ser rejeitado como tal.[4]
Wright segue adiante dizendo que todas essas promessas do Antigo Testamento não devem ser entendidas literalmente, mas são, de certa forma, cumpridas não-literalmente através da primeira vinda de Jesus e da formação do corpo global de Cristo. Ele afirma:
...a leitura completa do Novo Testamento sobre as promessas, de acordo com as quais, como disse Paulo, todas se tornaram realidade no Messias (2 Co 1.20). Isso não é simples “espiritualização”. Em vez disso, essas promessas, vistas através das lentes da cruz e da ressurreição, foram, em certo sentido, afuniladas por um lado, e, por outro lado, foram ampliadas para incluir toda a ordem criada.[5]
Onde é que o Novo Testamento ensina que Israel foi deserdado de sua terra? Por que o Novo Testamento não menciona isso? O Novo Testamento não o menciona porque isso nunca aconteceu.
Walter Kaiser propôs a seguinte resposta ao sofisma filosófico de Wright:
Há pelo menos cinco erros fatais no pensamento daqueles que apóiam a tese da Teologia da Substituição: (1) A “Nova Aliança” foi feita com a casa de Israel e de Judá. Deus nunca fez uma aliança formal com a Igreja; (2) O fracasso dos judeus, assim como o fracasso da Igreja, estava calculado no plano de Deus (Rm 11.8); (3) O Novo Testamento ensina claramente que Deus não rejeitou o Israel desobediente (Rm 11.25-26), pois eles são os ramos naturais nos quais a Igreja foi enxertada; (4) O aspecto “eterno” da promessa sobre aquela terra não deve ser igualado ao aspecto “eterno” do sacerdócio arônico (1 Cr 23.13) ou aos descendentes de Recabe (Jr 35.19); e (5) A alegoria de Paulo sobre os gálatas (Gl 4.21-31) não ensina que o Israel nacional foi substituído pela Igreja; ela ensina que a busca pela justificação pela fé e pela graça leva à liberdade e à salvação.[6]
Gary Burge, professor na Wheaton College, é um eco americano do sentimento de Wright sobre este assunto quando, após citar Karl Barth, diz:
Portanto, o Novo Testamento coloca em Cristo todas as expectativas antes mantidas para “o Sinai e Sião, Betel e Jerusalém”. Para um cristão, retornar a uma territorialidade judaica é negar fundamentalmente o que transpareceu na encarnação. É desviar a devoção adequada do novo lugar onde Deus reside, isto é, do Filho. Isso explica por que o Novo Testamento aplica à pessoa de Cristo a linguagem religiosa anteriormente dedicada à Terra Santa ou ao Templo. Ele é a nova espacialidade, o novo local onde Deus pode ser encontrado.[7]

Respondendo a Tamanho Absurdo

Tais “teólogos” constroem absurdos totais a partir de um fundamento de pensamento puramente abstrato que não tem apoio nem no Antigo nem no Novo Testamento. Como diz o Pregador em Eclesiastes: “Vaidade das vaidades. Tudo é vaidade e correr atrás do vento” (Ec 1.2; 2.17). Conheço algumas pessoas que diriam simplesmente que tudo isso é apenas bazófia. As realizações de Cristo em Sua primeira vinda são a base sobre a qual Israel herdará suas promessas físicas, não uma base sobre a qual devem-se negar suas futuras bênçãos.
O apóstolo Paulo responde a tais absurdos em Romanos 11, quando faz a seguinte pergunta: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! (...) Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu” (Rm 11.1-2). Adiante, Paulo diz: “Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum!” (Rm 11.11).
Esses “teólogos” estão dizendo coisas que não se encontram na Bíblia. Onde é que o Novo Testamento ensina que Israel foi deserdado de sua terra? Por que o Novo Testamento não menciona isso? O Novo Testamento não o menciona porque isso nunca aconteceu. Por essa razão eles tentam engendrar meras abstrações, produtos de vãs imaginações, porque não há nenhuma passagem que ensine esse deserdar das promessas da terra a Israel.
O sionismo e o sionismo cristão têm sido instrumentos usados por Deus na história para fazer a bola de neve rolar ladeira abaixo e agora ela já não pode mais ser impedida.
Quando pensamos sobre a reunião e o restabelecimento mundiais, sem precedentes, da nação de Israel, deveríamos imediatamente fazer as seguintes perguntas: “Por que Deus traria o povo judeu de volta à sua terra natal, restabelecê-lo-ia como nação, se ele não tivesse qualquer futuro naquela terra? Por que Apocalipse 12 fala de Israel naquela terra durante a Tribulação? Por que Paulo fala da corrupção do Templo de Deus pelo homem da iniqüidade em 2 Tessalonicenses 2 se não haverá uma reconstrução do Templo em Jerusalém?”.
O Templo ocupará seu espaço em Jerusalém. Por que Jesus retornará a Jerusalém em Sua segunda vinda se está correto que a OLP esteja no comando daquele pedaço de chão? Por que haverá 144.000 testemunhas judias, 12.000 de cada uma das doze tribos de Israel, se os judeus foram removidos da terra? E o que dizer das duas testemunhas que ministrarão em Jerusalém durante quarenta e dois meses ou três anos e meio?
Deus não rejeitou – e não rejeitará – Seu povo. Israel é verdadeiramente o “supersinal” de Deus sobre o final dos tempos. Israel é o estopim do barril de pólvora para o conflito mundial final. E, ao mesmo tempo, em quase dois mil anos, o estopim está começando a entrar em combustão. O sionismo e o sionismo cristão têm sido instrumentos usados por Deus na história para fazer a bola de neve rolar ladeira abaixo e agora ela já não pode mais ser impedida. Parece que, a cada dia que passa, Israel e as nações se tornam mais alinhadas no rumo que tomarão durante a iminente Tribulação. Mesmo assim, muitos se tornaram cegos pelo chamado “entendimento espiritual” do Novo Testamento.
Eventos maravilhosos e terríveis estão por vir! Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Justin Martyr, Dialogue of Justin, Philosopher and Martyr, with Trypho, A Jew [Diálogo de Justino, Filósofo e Mártir, com Trifão, um Judeu] capítulo 135, parágrafo 1.
  2. Observe as seguintes referências em Gênesis: 12.1-3,7-9; 13.14-18; 15.1-18; 17.1-27; 22.15-19; 26.2-6,24-25; 27.28-29,38-40; 28.1-4,10-22; 31.3,11-13; 32.22-32; 35.9-15; 48.3-4,10-20; 49.1-28; 50.23-25.
  3. Walter C. Kaiser, Jr., Toward an Old Testament Theology [Em Direção a uma Teologia do Antigo Testamento] (Grand Rapids: Zondervan, 1978), pp. 124-25.
  4. N. T. “Tom” Wright, “Jerusalem in the New Testament” [Jerusalém no Novo Testamento], in P. W. I. Walker, editor, Jerusalem, Past and Present in the Purpose of God [Jerusalém, Passado e Presente no Propósito de Deus] (Grand Rapids: Baker Book House, 1994), pp. 73-75.
  5. Wright, “Jerusalem in the New Testament” [Jerusalém no Novo Testamento], p. 73.
  6. Walter C. Kaiser, Jr., “An Assessment of ’Replacement Theology”’ [Uma Avaliação da Teologia da Substituição] Mishkan: A Forum on the Gospel and the Jewish People [Mishkan: Um Fórum sobre o Evangelho e o Povo Judeu] (Fevereiro 1994; No. 21), p. 10.
  7. Gary M. Burge, Jesus and the Land: The New Testament Challenge to “Holy Land” Theology [Jesus e a Terra: O Desafio do Novo Testamento à Teologia da Terra Santa”] (Grand Rapids: Baker Academic, 2010), pp. 129-30.
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).

sábado, 14 de setembro de 2013

9 Regras para a vida espiritual

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23).
O Espírito Santo é prático, ajuda-nos a viver um discipulado ativo e é a força que faz nosso conhecimento espiritual se expressar em obras concretas. Ele nos transforma no caráter de Cristo, de quem está escrito: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar” (At 1.1). O Senhor Jesus foi, sem dúvida, o maior e mais influente Mestre que já existiu. Seu ensino consistia em primeiro fazer e depois falar,transmitindo oralmente sua lição: “...Jesus começou a fazer e a ensinar”. Isso impressionava os ouvintes e não ficava sem resultados. Não é um perigo constante para nós saber tanto da Bíblia sem apresentar resultados e sem transformar esse conhecimento em atitudes? Muitas vezes sabemos o que é certo mas não o fazemos. Nossos vizinhos, colegas de trabalho ou estudo, nossos parentes ou nossos filhos olham para nós, vêem o que fazemos e ouvem o que dizemos. Será que as palavras que pronunciamos sublinham o que fazemos, ou nossos atos gritam tão alto que ninguém quer ouvir o que temos a dizer?
Como o fruto do Espírito em Gálatas 5.22 tem nove facetas, Provérbios 3 é uma unidade, mas nos apresenta nove regras bem práticas para nossa conduta cristã.

1. Confie em Deus

Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv 3.5). As pessoas ao nosso redor vêem em nós alguém que confia em Deus? Alguém que fala com o Senhor em oração e que lança sobre Ele todos os seus fardos e problemas? Alguém que, como Jó, José ou Daniel, sabe aceitar as situações de crise com atitude de confiança, que não desanima e não deixa sua fé vacilar? Viver uma vida confiante e provar que realmente se confia em Deus causa uma impressão muito mais profunda do que apenas falar em confiança e esperar essa postura dos outros.
"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv 3.5).
A razão desempenha um papel importante na vida espiritual e não deveria ser desligada. Às vezes, porém, ela pode interpor-se no caminho se não estiver sob o domínio do Espírito de Jesus. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). “...levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5).
Duvidar do que Deus faz e questionar Sua Palavra não ajudam em nada nosso avanço na fé. Somente quem confia e crê que Deus sabe o que faz e que Ele sempre faz tudo da maneira correta manterá a paz do Senhor em seu coração. O Espírito Santo quer nos assistir na hora de colocar em prática essa confiança irrestrita em Deus.
Alguém disse: “Coisas que nos confundem, situações para as quais não temos nenhuma solução têm um alvo bem definido: são parte do quebra-cabeça da nossa vida. Deus sabe onde se encaixa cada peça. Obviamente gostaríamos de ver o jogo acabado, mas enquanto vivermos ele não estará terminado. É por isso que entendemos tão pouco a Deus. Parece que todos os dias olhamos para o que Suas mãos estão fazendo, mas vemos apenas as partes que Ele move, uma vez que aqui na terra jamais veremos o quebra-cabeça finalizado”. Isso exige confiança!

2. Estabeleça prioridades espirituais

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Pv 3.6). A palavra “reconhecer” significa que devemos colocar o Senhor acima de tudo, no sentido de: “pense em Deus em tudo o que você fizer”, “deixe que o Senhor sempre seja a motivação para tudo o que você faz”, “busque em primeiro lugar o reino de Deus”. Se buscamos a vontade de Deus em tudo o que fizermos, o Senhor nos permitirá reconhecer Sua direção, ainda que não de imediato.
Em que áreas de nossa vida não queremos ou não deixamos que Deus interfira ou dê Sua opinião? Geralmente essas são as áreas que nos causam os maiores problemas. Se envolvermos o Senhor Jesus em tudo o que fizermos, Ele nos conduzirá de forma a que Sua vontade seja feita, e certamente não sairemos prejudicados em nada.

3. Seja espiritualmente saudável

Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos” (Pv 3.7-8). “Ler é para o espírito o que a ginástica é para o corpo”, já dizia Joseph Eddison, escritor inglês do século 18. Isso vale ainda mais para a leitura da Bíblia. Ler e estudar a Palavra de Deus fazem para a alma o que o esporte e a ginástica fazem pelo corpo. Já que alma e o corpo estão em uma relação íntima, a saúde espiritual muitas vezes também se reflete no corpo físico. Quando a alma adoece, o corpo adoece também, e vice-versa. O apóstolo João escreve acerca dessa ligação entre corpo e alma: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde,assim como é próspera a tua alma” (3 Jo 2).
Na Medicina sabe-se hoje que pressões emocionais como estresse, pecado, raiva, preocupação ou falta de perdão podem causar doenças físicas, e que em sentido inverso, a cura dos conflitos emocionais pode contribuir para a cura do corpo. Isso obviamente não quer dizer que pessoas felizes e espiritualmente saudáveis não fiquem doentes. Outros fatores também desempenham seu papel, como os genes, o ambiente, acidentes, contágio, etc.
Mas o que está se confirmando cientificamente e é cada vez mais pesquisado em termos de saúde é o que a Bíblia já nos ensina há muito tempo. Ter paz com Deus e segui-lO de todo o coração é melhor do que “espertos” conselhos humanos acerca de aptidão física com que nos defrontamos diariamente e que movem um mercado milionário. “Não sejas sábio aos teus próprios olhos”.
Tanto dinheiro é gasto com vitaminas, suplementos alimentares, dietas e terapias. Nem sempre isso é necessariamente mau, mas podemos nos perguntar se uma vida no temor de Deus não traria proveito maior para o corpo, a alma e o espírito. Nesse contexto gostaria de citar a Romanos 12.1-2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (NVI).
Provérbios 4.22 diz acerca dos ensinamentos de Deus: “Porque são vida para quem os acha e saúde, para o corpo”. E Paulo escreve: “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” (1 Tm 4.8).

4. Lide espiritualmente com as coisas materiais

Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9). Martim Lutero teria dito: “Segurei muitas coisas com as mãos e perdi todas elas. Mas ainda possuo tudo que depositei nas mãos de Deus!”.
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9).
Provavelmente não existe nada melhor para se reconhecer o que domina numa vida do que a maneira de lidar com suas posses. É o Espírito Santo quem manda, ou é a carne? É o Espírito ou a avareza? É dar ou receber? É doar ou manter? São as primícias ou o restolho? Paulo descreve muito bem como se manifesta a direção do Espírito em coisas materiais no testemunho que dá acerca das igrejas da Macedônia (das quais fazia parte também a igreja de Tessalônica), dizendo que os crentes de lá deram até “acima de suas posses” “não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos...” (veja 2 Co 8.1-8).
Os tessalonicenses tinham se convertido radicalmente a Jesus Cristo. Paulo diz que seu testemunho era bem conhecido e todos sabiam que eles haviam se convertido dos ídolos para se voltar para Deus e para servi-lO, e que viviam na expectativa da volta do Senhor (1 Ts 1.9-10). Bem se vê que dessa grande virada fazia parte a conversão de suas carteiras, uma vez que a avareza também é idolatria (Cl 3.5).
William MacDonald escreve acerca do comportamento de muitos cristãos de hoje: “Admitindo que uma piedosa busca pelo lucro tenha a ver com a bênção de Deus, nos rebaixamos a ponto de adorar o dinheiro”.[1] Randy Alcorn traz um exemplo muito impressionante do quanto são passageiras as coisas que muitas vezes nos custam tanto dinheiro:
Como podemos transmitir a nossos filhos de forma direta e convincente todo o vazio do materialismo? Tente levá-los a uma excursão por um ferro-velho ou a um aterro sanitário. Isso pode se tornar um verdadeiro evento familiar. (As filas são menores do que nos parques de diversões, a entrada é franca e os meninos adoram!) Mostre-lhes todas as montanhas de “preciosidades” que um dia foram presentes de Natal ou de aniversário. Mostre coisas que custaram centenas de reais, coisas pelas quais seus filhos brigaram, coisas que destruíram amizades, que sacrificaram a honestidade e fizeram casamentos desmoronar. Mostre a eles a miscelânea de braços e pernas e restos de bonecas, robôs enferrujados e aparelhos elétricos jogados fora depois de uma breve vida útil. Mostre-lhes que a maioria das coisas que uma família possui, cedo ou tarde, acabará num lixão igual a esse. Leia 2 Pedro 3.10-14 onde está escrito que tudo se queimará no fogo. E então faça a impressionante pergunta: “Se tudo o que possuímos acaba jogado aqui, inútil e estragado, o que podemos adquirir que permaneça por toda a eternidade?”.[2]
Outra pessoa se expressou assim: “Todo bem material pode ser transformado em um tesouro que dura para sempre porque tudo o que dermos a Cristo se torna eterno”. Talvez pouparíamos muito dinheiro na oficina mecânica, na reforma da casa ou em outras despesas, se seguíssemos a regra de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça. Dar é melhor que receber, diz a Bíblia, e essa máxima continua plenamente válida.

5. Aceite a disciplina

"Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem"
(Pv 3.11-12).
Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Pv 3.11-12). Esses versículos também são mencionados em Hebreus 12.5ss. e Apocalipse 3.19, sempre em imediata relação com o amor do Pai celestial. Disciplina e repreensão podem servir a propósitos diversos.
A disciplina divina pode ser uma medida para levar as pessoas a se converter a Jesus. Muitas só percebem que precisam de Deus e se abrem para Ele quando estão em apuros.
Disciplina também pode ser uma medida contra o pecado, para corrigir um filho de Deus, para conduzi-lo ao arrependimento e protegê-lo de cair.
Existe a possibilidade de o Senhor fazer uso do recurso da disciplina ou da advertência para que a graça de Deus se manifeste ainda mais abundantemente. Isso aconteceu com o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 12.7ss., onde vemos que ele foi protegido da soberba, sofrendo para que se mantivesse humilde. Deus se agradava de Paulo e queria mantê-lo nessa condição; para tanto, usou do recurso de permitir coisas desagradáveis em sua vida.
Não devemos colocar a disciplina e a admoestação sempre no mesmo nível do castigo e da ira de Deus que nos açoita. O texto acima não diz que Deus disciplina alguém de quem Ele não se agrada, mas é justamente o contrário que acontece: Ele disciplina o filho a quem quer bem. Nesse tipo de disciplina, o que está em ação é a pedagogia amorosa do Pai celestial perfeito, é a correção prática para nos manter no caminho e para nos levar adiante, já que Ele tem um alvo maravilhoso preparado para nós.

6. Seja prudente

Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a sabedoria e o bom siso” (Pv 3.21). Com esse conselho espiritual, Salomão tinha em mente o que acabara de dizer. Ele havia falado da preciosidade da sabedoria divina. Por Sua sabedoria Deus criou e manteve os céus (vv.13-20). Assim, a sabedoria divina está subjacente a todas as coisas da vida – incluindo a salvação por Jesus Cristo, como já sabemos. Portanto, somente nos resta uma conclusão: a sabedoria divina, que vem de Sua Palavra e é inspirada pelo Espírito Santo, é a melhor sabedoria que alguém pode alcançar e que deveria almejar antes de qualquer outra coisa.
Mais do que nunca, são necessárias pessoas aptas a dar bons conselhos, que com tato e amor tomem os outros pela mão para conduzi-los a Jesus e à vida eterna.
Deus tornou louca a sabedoria deste mundo porque ela está voltada apenas para o aqui e agora e não para a eternidade. Em contrapartida, Deus faz uso da “loucura da pregação” para salvar os homens (veja 1 Co 1.20-21). O Santo Espírito de Deus mostra que mesmo a “loucura” de Deus (que na realidade não existe) ainda é muito superior à sabedoria deste mundo. Nós, cristãos, não devemos nunca perder de vista essa perspectiva, especialmente diante das milhares de opções que o mundo nos oferece. A supremacia e a superioridade da sabedoria divina deveriam nos nortear sempre.
Um conhecido psicanalista, psicoterapeuta e médico disse: “Em mais de mil horas de análise, com a ajuda do analista, tentei me transformar e me realizar... Meu alvo principal – conseguir amar profundamente, de verdade – não foi tocado nem de leve. Somente quando me abri para o amor de Deus senti que me tornei capaz de amar de forma desapegada” (Dr. Markus Bourquin).

7. Seja generoso

Devemos ajudar a quem realmente precisa. Não devemos dar sem razão, mas fornecer suporte efetivo para quem de fato necessita.
Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo” (Pv 3.27-28). Isso nos lembra das palavras de Jesus: “Dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda” (Lc 6.30).
Uma das mais gratas lembranças que tenho de Wim Malgo, o fundador da nossa missão, era sua generosidade e sua alegria em dar e ajudar. Onde ele via alguma necessidade, reagia prontamente e ajudava, e o Senhor o abençoou muito.
Vez por outra ouve-se dizer que é tolice emprestar alguma coisa para um pobre, já que ele não poderá devolver o empréstimo. A Bíblia nos ensina que devemos contar com essa possibilidade, e ajudar mesmo assim. Pois segundo os versículos 27 e 28, três coisas devem ser observadas:
Não te furtes a fazer o bem a quem de direito...” Devemos ajudar a quem realmente precisa. Não devemos dar sem razão, mas fornecer suporte efetivo para quem de fato necessita.
...estando na tua mão o poder de fazê-lo.” Devemos ajudar de forma a manter a visão do todo e na medida do que podemos suportar materialmente. Não faz sentido servir de fiador ou doar tanto a alguém ou a alguma organização a ponto de nós mesmos ficarmos necessitados. Não é correto emprestar e depois pedir emprestado.
Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo.”Onde podemos ajudar, deveríamos fazê-lo logo e não deixar nosso próximo esperando pelo cumprimento da nossa promessa. Ajuda não deve ser negada nem protelada com desculpas piedosas (veja Tg 2.15-16).

8. Seja sincero

Não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita junto de ti confiadamente. Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal” (Pv 3.29-30). Esse conselho é especialmente significativo na convivência familiar, por exemplo no casamento, com os pais, os sogros, os parentes que moram na mesma casa. Perfídia, inveja, intriga, fofoca, acusação... tudo isso repugna ao Espírito Santo. Obviamente essa regra espiritual também se aplica à convivência na comunhão da igreja. O Novo Testamento diz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).

9. Tenha discernimento

Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria? Ele diria: ‘Eu sou escuro, eu sou frio, eu sou duro’. Bem verdade! Mas coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere um pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A escuridão se foi, o frio se foi, a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação.
Muitos cristãos admiram o sucesso dos que o conseguiram por meios ilícitos ou duvidosos, invejam suas conquistas, sua influência e seu reconhecimento. Também olham para personalidades duvidosas do mundo do cinema ou da música e desejam um naco de sua “sorte”. Nos filmes e na televisão, essas celebridades são heróis, mas vivem cometendo adultério, trocando de parceiro, praticando violência, enganado os outros ou falando contra Deus.
William MacDonald escreve: “Nos tornamos vítimas entusiasmadas de programas televisivos imbecis ... De bom grado permitimos ser ‘prensados dentro do formato deste mundo’ (Rm 12.2), assumimos sua maneira de falar, de se divertir e de pensar”.[1] Não deveríamos admirar a prosperidade daqueles que não buscam um relacionamento com o Senhor Jesus,“porque o Senhor abomina o perverso” (v.32) e “as más conversas corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33; veja também Fp 3.18-19).
Lemos sobre os nove aspectos do fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.22-26).
Muitos podem estar se perguntando como se transforma isso em prática de vida. C.H. Spurgeon nos fornece uma boa diretriz nesse sentido:
Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria? Ele diria: ‘Eu sou escuro, eu sou frio, eu sou duro’. Bem verdade! Mas coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere um pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A escuridão se foi, o frio se foi, a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação. Mas se esse pedaço de ferro pudesse falar, com certeza não iria louvar a si mesmo, uma vez que ferro e fogo são duas coisas bem distintas. Se ele pusesse se gloriar, iria se gloriar do fogo, que o transformou em um material bem diferente. – Assim, em mim mesmo eu sou escuro, frio e duro; mas quando o Senhor toma posse de minha alma, quando Seu Espírito penetra em meu coração e fico repleto do Seu amor, então vai embora tudo que é tenebroso, toda a dureza e toda a frieza, e mesmo assim a honra não cabe a mim, mas ao Senhor que fez a obra.
Quem se entrega incondicionalmente ao Senhor experimentará transformação. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

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