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domingo, 24 de fevereiro de 2013


Os Fatos Sobre o Catolicismo Romano

O que a Bíblia ensina sobre a doutrina da justificação?

Nenhuma doutrina é mais crucial – nem mais mal interpretada e negligenciada, mesmo pelos protestantes – do que a doutrina da justificação exclusivamente pela fé.
A Bíblia ensina que qualquer pessoa que crê simples e verdadeiramente em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal que o livra do pecado, nesse momento é irrevogável e eternamente justificada. O que é a justificação? A justificação é o ato de Deus por meio do qual Ele não somente perdoa o pecado dos crentes, mas também os declara perfeitamente justos por meio da imputação da obediência e da justiça do próprio Cristo sobre eles, mediante a fé. Para entendermos melhor, vejamos o seguinte exemplo: se um tio rico deposita um milhão de dólares na conta corrente de um jovem sobrinho, o dinheiro agora é propriedade do sobrinho, apesar do jovem nunca tê-lo adquirido nem trabalhado para ganhá-lo e nem sequer o merecia. Na justificação, Deus "deposita" a justiça de Cristo na conta do crente – Ele atribui ao cristão a perfeição moral de Seu próprio Filho. A justificação é, portanto, um ato perfeito de Deus, e porque é inteiramente realizado por Deus em sua totalidade, uma vez para sempre, não se trata de um processo que abarca toda a vida, como no caso da santificação (crescimento pessoal em santidade de vida).
Os versículos seguintes mostram que a justificação é: (1) o crédito da justiça com base na fé da pessoa; (2) um ato completo de Deus; (3) algo que acontece inteiramente à parte dos méritos pessoais ou de boas obras:
"...Mas ao que... crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça... bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras" (Romanos 4.5-6, ênfase acrescentada).
"Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei" (Romanos 3.28, ênfase acrescentada, veja também Filipenses 3.9).
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1, ênfase acrescentada).
"Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5.9, ênfase acrescentada; ver Romanos 9.30-10.4; 1 Coríntios 6.11; Gálatas 2.16; 3.8-9, 21, 24).
Infelizmente, alguns católicos têm interpretado mal a posição de alguns protestantes neste assunto, pensando que a simples concordância com a doutrina da salvação salva inteiramente e que os protestantes dão pouca importância às boas obras e à santificação. Pelo contrário, as Escrituras ensinam claramente que as boas obras e a santificação são de crucial importância – realmente, é o pleno conhecimento da graça (num sentido protestante) que produz as boas obras e o crescimento na vida de santidade (ver Efésios 2.8-10; 1 Pedro 5.12; 2 Pedro 3.18; Colossenses 1.6; 2.23). Mas as boas obras e a santificação nada têm a ver com a nossa justificação. O que a justificação significa para os protestantes é que os crentes devem pleitear diante do trono de Deus os méritos de Cristo ao invés dos seuspróprios méritos. Por isso é que os cristãos bíblicos aceitam o "dom da justiça" (Romanos 5.17) e "nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" (Filipenses 3.3).
Justificação significa que um cristão pode ter a segurança de que, aos olhos de Deus, agora ele possui a perfeita santidade necessária para sua entrada no céu. Por quê? Se a morte de Cristo perdoou todos os pecados e satisfez completamente a pena divina devida por eles, e se Deus declara que os crentes são completamente justos com base na fé em Cristo, nada mais é necessário para permitir sua entrada no céu. Assim, porque a justificação – i.e, porque a justiça e os méritos de Cristo são creditados ao crente (no que se refere a Deus) – o cristão agora possui santidade perfeita nesta vida e a tem desde o momento da fé salvadora. Não lhe fazem falta os sacramentos, as indulgências, o rosário ou o purgatório para entrar no céu. Esse é o significado da doutrina bíblica da justificação.[1]

Uma palavra pessoal aos católicos

Os católicos, talvez mais do quaisquer outras pessoas, crêem que não é possível ter a segurança da salvação nesta vida (exceto, talvez, em circunstâncias muito raras). Você tem sido ensinado que a crença na segurança da salvação é uma "presunção quanto à misericórdia de Deus"[2] e que o pecado mortal resulta em "eterna separação de Deus", requerendo a penitência para a restauração.[3] Você tem ouvido acerca dos perigos pessoais do "triunfalismo", algo que resulta da "segurança de haver sido salvo", e que é "perigoso [defender] tal posição".[4] Mas a "segurança de haver sido salvo" é uma doutrinabíblica, como é demonstrado em 1 João 5.13.
Você também sabe que, pelo fato do catolicismo ensinar que um cristão pode perder sua salvação, essa religião argumenta que "nem mesmo a fé... ou a conversão... ou a recepção do batismo... ou a constância ao longo da vida... podem fazer merecer o direito à salvação..." e que todas essas coisas devem ser consideradas somente como "precursoras para a obtenção" da salvação.[5]
Entretanto, repetimos que esse não é o ensinamento bíblico. O próprio Jesus ensinou que a fé é que traz o direito à salvação: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poderde serem feitos filhos de Deus" (João 1.12, ênfase acrescentada). A Bíblia ensina claramente que só pela fé uma pessoa pode saber que é salva eternamente, porque no momento em que tem a fé salvadora ela ganha a vida eterna. Você pode saber disso ao confiar de fato em Cristo para o perdão dos pecados e aceitá-lO como seu Salvador pessoal.
Se você é católico e deseja receber a Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, queremos animá-lo a fazer a seguinte oração:
Amado Deus, desejo ter uma relação pessoal contigo através da morte do Teu Filho Jesus na cruz. Apesar de ter crido muitas coisas sobre Jesus, confesso que nunca O recebi verdadeiramente e de maneira pessoal como meu Salvador e Senhor. Eu nunca tinha percebido que na realidade a salvação é um presente que me ofereces gratuitamente. Agora eu recebo esse presente e creio que Cristo morreu na cruz pelos meus pecados – por todos os meus pecados. Eu creio que Ele ressuscitou dentre os mortos e desejo que Ele seja meu Senhor e Salvador, e agora O convido para entrar em minha vida, fazendo-o Senhor de todas as áreas de minha vida, inclusive sobre qualquer crença ou prática pessoal que não seja bíblica.
Ajuda-me a dedicar-me ao estudo da Tua Palavra e a crescer como cristão de maneira que Te honre. Dá-me forças para enfrentar dificuldades ou rejeições quando precisar tomar posição ao Teu lado. Se é da Tua vontade e necessário que eu abandone esta Igreja, dirige-me a uma boa igreja e comunhão cristãs, para que eu possa Te conhecer e Te glorificar mais. Oro assim em nome de Jesus, confiando que Tu me guiarás. Amém. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

As Fronteiras de Sodoma Estão Sendo Ultrapassadas?

O Senhor Jesus descreveu os tempos anteriores à Sua volta em glória como dos mais terríveis que já houve. Ele falou de um Apocalipse vindouro, que aconteceria como julgamento sobre todo o mundo, antes dEle mesmo voltar. Este tempo é descrito como semelhante aos "dias de Noé e de Ló". Os dias de Ló eram a época de Sodoma, donde procede a palavra "sodomia". Naquela sociedade as pessoas viviam inteiramente segundo suas inclinações e paixões. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam, sem se importarem com Deus. Pretendia-se estabelecer uma era de bem-estar sem Deus. Ao mesmo tempo a imoralidade tomava conta, de modo que a homossexualidade fazia parte do cotidiano (Gn 19.4-5).
Quando analisamos nossos dias, somos levados a pensar que as fronteiras de Somoma já estão sendo ultrapassadas. Como em muitos outros países, os debates a respeito do tema têm sido muito acirrados na França:
O confronto entre a direita e a esquerda tem apresentado atualmente uma violência incomum, porque a maioria esquerdista pretende legalizar a união de casais homossexuais. Deste modo, os partidários do primeiro-ministro Lionel Jospin estão cumprindo uma promessa eleitoral. Trata-se de estabelecer um contrato para todos os casais – quer sejam homossexuais ou heterossexuais...
Apontando para Sua vinda em grande poder e glória, o Senhor Jesus disse: "O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar" (Lc 17.28-30). Em Gênesis 18.20 lemos porque Deus castigou de tal maneira as cidades corrompidas no vale do Jordão: "Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito."
Não temos a intenção de apontar o dedo friamente para nossa sociedade, pois todos nós somos pecadores necessitados de redenção. Também não pretendemos pintar um cenário de terror apocalíptico. Pelo contrário, queremos lembrar que o Senhor procura atualmente homens de oração dedicados, que se colocam na brecha (Ez 22.30), da mesma forma como Abraão o fez (Gn 18.22-33). O texto ressalta que Abraão não ameaçou nem julgou a Sodoma – e nem mesmo esperou satisfeito pelo julgamento ameaçador de Deus. Pelo contrário, ele colocou-se diante do Senhor e intercedeu por Sodoma e Gomorra.
Mas, naturalmente também é preciso falar a verdade com clareza, mesmo que não se queira mais ouvi-la e sob o risco de sermos acusados de fanáticos fundamentalistas. O Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz como um criminoso, sem ter cometido pecado, tomou nossos pecados sobre si para que nós – libertos de toda culpa – possamos tornar-nos participantes do reino de Deus. Quem, entretanto, fecha a porta do seu coração para o Senhor Jesus, rejeita a oferta de Deus de completo perdão dos pecados e, assim, exclui a si mesmo do reino de Deus. Aquele, porém, que entrega sua própria vida e a deposita aos pés de Jesus, vai recebê-la. Foi o que o próprio Senhor disse com relação à mulher de Ló:"Quem quiser preservar a sua própria vida perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará" (Lc 17.33). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Pergunta: "Desde que me converti espero pela volta de Jesus. Mas até hoje não tenho certeza se o Arrebatamento vai acontecer antes ou depois da Grande Tribulação. Outra coisa que me preocupa: conheço pessoas que alegam ser filhas de Deus mas não esperam pelo Arrebatamento (dizem que a Bíblia fala dele somente uma vez) nem fazem idéia de quem seja o Anticristo. Ao invés disso, elas falam muito de um grande avivamento mundial e do derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne. Também se ora muito pela volta dos judeus de todas as nações para Israel, especialmente dos Estados Unidos e da ex-União Soviética, antes que comecem os grandes juízos divinos. Qual sua posição sobre esses assuntos?"
Resposta: Creio que o Arrebatamento da Igreja de Jesus acontecerá antes dos sete anos da Tribulação. Baseio-me nas profecias sobre a 70ª semana de Daniel (Dn 9), que faz parte das 69 semanas anteriores mencionadas na profecia bíblica. Essas semanas estão expressamente relacionadas ao povo de Israel e à cidade de Jerusalém (Dn 9.24). Elas têm caráter antigo-testamentário e, além disso, na época em que Daniel recebeu a visão divina a Igreja ainda era um mistério. Ela foi introduzida posteriormente, em uma dispensação totalmente nova e diferente, que é a Era da Igreja. Quando este tempo tiver terminado, ou seja, quando a Igreja tiver sido arrebatada, terá início a última das setenta semanas, a 70ª semana, fechando o ciclo juntamente com as outras 69 semanas (de anos) anteriores, já cumpridas. Por essa razão, os juízos dos capítulos 6 a 19 do Apocalipse também têm caráter antigo-testamentário. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 1.10 e 5.9, de maneira inequívoca, que a Igreja não foi destinada para a ira de Deus. Essa ira do Senhor já começa em Apocalipse 6. Por favor, compare Apocalipse 6.15-17 com Isaías 2.19-21.
Em lugar algum a Bíblia fala de um avivamento na época dos tempos finais. Pelo contrário, ela diz que o período que antecederá a volta de Cristo será caracterizado por uma crescente apostasia, por engano e sedução religiosa. Injustiça e zombaria aumentarão enquanto o amor esfriará em quase todos os corações (Mt 24.12). A Escritura fala de tempos difíceis, dizendo que as pessoas se voltarão para outros deuses (religiões) e procurarão por mestres "segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos" (2 Tm 4.3). Elas estarão cada vez menos dispostas a se arrepender e se afastarão do amor pela verdade. Por mais terrível que seja, é isso que a Bíblia ensina sobre o nosso tempo! Todo o resto é insensatez e falta de sobriedade. Até os judeus trairão e delatarão uns aos outros (Mc 13.9-13), e somente uma pequena parte – que a Bíblia chama de "remanescente" – converter-se-á de verdade.
O povo israelita em sua totalidade não voltará de todas as nações para sua pátria antes da Grande Tribulação. Muitos judeus já voltaram para Israel, mas a maioria deles o fará somente por ocasião da volta de Jesus em glória. É o que mostram muitas passagens do Antigo Testamento, por exemplo, Ezequiel 36.9-10,24,33-38 e também Mateus 24.30. Então o Senhor estabelecerá Seu reino terreno de paz em Israel, que será a cabeça dos povos. É a este evento que se relaciona o derramamento do Espírito sobre toda a carne. Primeiro o Senhor voltará para o meio de Israel, que O reconhecerá (Jl 2.27). Somente "depois" (como a Bíblia enfatiza) o Senhor derramará Seu Espírito Santo sobre toda a carne (Jl 2.28-29). Mas antes que o próprio Senhor venha, acontecerão sinais no céu e na terra, com sangue, fogo e fumaça (Jl 2.30-31). Então Ele estabelecerá Seu reino. Antes os judeus serão perseguidos pelo Anticristo e pelas nações, conforme lemos em Apocalipse 12. Eles também farão aliança com o líder da Europa e com o Anticristo, firmando um pacto com a morte e o além (Dn 9.26-27; Is 28.15). Podemos ter certeza de que o Anticristo e o Falso Profeta serão seres reais pelo fato de que eles serão lançados no lago de fogo (Ap 20.10).
Não é verdade que a Bíblia se refere ao Arrebatamento apenas uma vez. O Senhor Jesus já falou desse evento futuro em João 14.1-6. Além disso, o apóstolo Paulo trata desse mistério em 1 Coríntios 15 e 1 Tessalonicenses 4. Mesmo que o Arrebatamento fosse mencionado uma única vez na Bíblia, isso não seria razão mais que suficiente para crer no que diz o Todo-Poderoso? Muitos não acreditam no Arrebatamento porque misturam e embaralham a seqüência dos fatos que devem se suceder no Plano de Salvação. A causa é a falta de conhecimento bíblico e de sobriedade. Romanos 11.25-27 diz que o Senhor se voltará outra vez para Seu povo Israel quando a plenitude dos gentios tiver sido alcançada. O Arrebatamento deve, necessariamente, acontecer antes disso. (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)

sábado, 16 de fevereiro de 2013


O Deus da vida contra os deuses da morte

Por que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó deixou o jovem José ir justamente para o Egito? Por que Jacó e sua família, inicialmente com 70 pessoas, teve de se dirigir para lá (Êx 1.1-5), estabelecendo-se no Egito e tornando-se ali um grande povo (Êx 12.37) antes que o Senhor os conduzisse de volta à Terra Prometida?
Existem diversas razões, e uma delas parece ser que o Deus da vida confrontou os deuses da morte. Um povo que representava o Deus vivo foi enviado a um povo que, naquela época, representava a morte como nenhum outro, que era literalmente dominado pela morte. Nesse encontro e nessa confrontação entre o povo de Israel e os egípcios já encontramos uma indicação antecipada do Evangelho e do envio de Jesus a este mundo de morte.
O Egito era a corporificação do culto à morte. Nesse povo, tudo era voltado para a morte. Ainda hoje, as grandes pirâmides, gigantescas sepulturas, são testemunhos da morte todo-poderosa. O enorme rosto de pedra da Esfinge de Gizé olha há 4.500 anos na direção do sol nascente, expressando o anseio por ressurreição e vida após a morte. Os tesouros dos túmulos, a arte de embalsamar os mortos, os templos e os símbolos consagrados à morte, as inscrições nas paredes dos santuários, os livros dos mortos com histórias acerca da viagem dos falecidos ou os 2.000 deuses egípcios manifestam esse anseio. Um dos deuses principais era Ra, o deus do sol. Todos os dias Ra passava pelo céu em seu barco solar, indo da terra dos vivos no Oriente à terra dos mortos no Ocidente. Por essa razão, a maior parte dos sepulcros se encontram na margem ocidental do Nilo. Osíris era o deus da morte e o senhor do reino da morte. Antes que os mortos entrassem no reino de Osíris, tinham de passar por um teste. Seus corações eram pesados em uma balança, sendo comparados com o peso de uma pena. Se o coração fosse mais pesado que a pena, a alma era tragada. Boas obras e rituais feitos em vida deveriam impedir isso. A caminho do além havia muitos perigos à espreita, por exemplo, monstros ameaçadores. Para chegar em segurança ao reino dos mortos, alguns rituais tinham de ser executados. Se um ritual deixasse de ser feito ou não era executado com perfeição, a alma era condenada às trevas eternas.
Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte, por isso seus sepulcros eram equipados com camas, jogos, cosméticos e até alimentos. Muitos faraós foram enterrados juntamente com seus barcos, para que pudessem acompanhar Ra em sua viagem diária pelo firmamento. Na preparação dos cadáveres para a conservação, os órgãos eram retirados e depositados em recipientes especiais. Os sacerdotes abriam a boca da múmia para garantir que o morto conseguisse respirar, falar e comer no além. O coração era considerado a sede da alma, por isso era deixado no corpo. Os antigos egípcios penduravam amuletos, muitas vezes dúzias deles, nas múmias. Eram talismãs, por exemplo, o “olho de Horus”, para dar sorte e protegê-los. Pesquisadores encontraram tiras de linho, enroladas em uma múmia, que somavam 4,8 quilômetros de comprimento.
O reinado de Satanás sobre o mundo tem ocorrido de forma invisível, incentivando o surgimento de cosmovisões e filosofias contrárias à verdadeira realidade.
O Egito era o potência mundial da sua época e representava toda a situação do mundo de então, um mundo cativado pela morte, que ansiava por vida eterna e fazia infinitas tentativas de driblar a morte e ganhar a vida.
O Deus da vida, que se apresentou a Moisés como o Deus dos vivos (compare Êx 3.6 e Mc 12.26-27), fez ir ao Egito, ao “vale da morte”, o povo que Ele escolhera e chamara, através do qual viria a nascer o Salvador, Jesus Cristo. A vida de José já lança uma luz profética sobre Jesus Cristo. E Moisés, o Libertador, também é uma figura do Messias. As palavras de vida que foram proclamadas lá no Egito, o Cordeiro Pascal que foi imolado pela primeira vez no Egito, a formação de um povo que traria o Messias ao mundo – tudo isso foi uma antecipação do Evangelho, uma indicação evidente das intenções salvadoras de Deus para com o mundo. Mais tarde, quando Jesus nasceu, para cumprir a profecia, Ele teve de ir ao Egito (Mt 2.13-15). Ele, que é o Pão da Vida, que pode dar a vida eterna, chegou a uma terra visivelmente caracterizada pela morte.
Se Jesus, que veio ao mundo como judeu em Israel, ali morreu na cruz do Calvário e ali ressuscitou dentre os mortos, se esse Senhor da vida passou algum tempo no Egito, isso enfatiza qual era a finalidade da existência de Israel, qual era e continua sendo sua vocação e seu destino. Isso também explica a história de amor entre Deus e este mundo. Deus enviou vida a um mundo dominado pela morte e abriu a porta da vida eterna pelo Seu Filho.
“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).
O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Mas, mesmo assim, tudo isso era apenas logro e engano. O que restava era só um débil raio de esperança, mas principalmente o medo constante de ter negligenciado algo importante ou de ter deixado de fazer alguma coisa decisiva para entrar na vida eterna após a morte. A esse mundo marcado por tão fortes tentativas de auto-salvação, Deus enviou Seu Filho, que escancarou para nós a porta da vida eterna, e agora é preciso apenas entrar por ela. Jesus, o Salvador, consumou tudo para nós. Nenhum ritual, nenhum costume ou culto, nenhuma regra ou rito podem nos trazer a vida eterna. A porta foi aberta por Jesus. É preciso, apenas, entrar por ela para sair de um mundo dominado pelo pecado e pela morte e para entrar no paraíso do perdão e da certeza da vida eterna. Mas como se sai do “Egito da morte” para entrar na “Terra Prometida”? Somente pela fé!
O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Foto: múmia egípcia.
Na Carta aos Hebreus está escrito: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo” (Hb 11.24-29).
Esse texto bíblico nos explica quatro passos de uma só fé:
1. A decisão, pela fé, de não ser mais filho do mundo – assim como Moisés não queria mais ser filho de Faraó.
2. O passo de fé de largar a velha vida, o que é uma prova de verdadeira mudança (arrependimento) – assim como Moisés literalmente deixou o Egito.
3. Voltar-se pela fé para Jesus Cristo, que é o Cordeiro de Deus, para receber o perdão pelo Seu sangue – assim como Moisés celebrou a Páscoa no Egito.
4. A obediência de seguir adiante com Jesus pela fé – assim como Moisés atravessou o mar Vermelho com o povo seguindo a Deus. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Norbert Lieth É Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética. Logo após sua conversão, estudou em nossa Escola Bíblica e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns anos trabalhou como missionário em nossa Obra na Bolívia e depois iniciou a divulgação da nossa literatura na Venezuela, onde permaneceu até 1985. Nesse ano, voltou à Suíça e é o principal preletor em nossas conferências na Europa. É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol.

Os Fatos Sobre o Catolicismo Romano

O que a Bíblia ensina sobre a doutrina da justificação?

Nenhuma doutrina é mais crucial – nem mais mal interpretada e negligenciada, mesmo pelos protestantes – do que a doutrina da justificação exclusivamente pela fé.
A Bíblia ensina que qualquer pessoa que crê simples e verdadeiramente em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal que o livra do pecado, nesse momento é irrevogável e eternamente justificada. O que é a justificação? A justificação é o ato de Deus por meio do qual Ele não somente perdoa o pecado dos crentes, mas também os declara perfeitamente justos por meio da imputação da obediência e da justiça do próprio Cristo sobre eles, mediante a fé. Para entendermos melhor, vejamos o seguinte exemplo: se um tio rico deposita um milhão de dólares na conta corrente de um jovem sobrinho, o dinheiro agora é propriedade do sobrinho, apesar do jovem nunca tê-lo adquirido nem trabalhado para ganhá-lo e nem sequer o merecia. Na justificação, Deus "deposita" a justiça de Cristo na conta do crente – Ele atribui ao cristão a perfeição moral de Seu próprio Filho. A justificação é, portanto, um ato perfeito de Deus, e porque é inteiramente realizado por Deus em sua totalidade, uma vez para sempre, não se trata de um processo que abarca toda a vida, como no caso da santificação (crescimento pessoal em santidade de vida).
Os versículos seguintes mostram que a justificação é: (1) o crédito da justiça com base na fé da pessoa; (2) um ato completo de Deus; (3) algo que acontece inteiramente à parte dos méritos pessoais ou de boas obras:
"...Mas ao que... crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça... bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras" (Romanos 4.5-6, ênfase acrescentada).
"Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei" (Romanos 3.28, ênfase acrescentada, veja também Filipenses 3.9).
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1, ênfase acrescentada).
"Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5.9, ênfase acrescentada; ver Romanos 9.30-10.4; 1 Coríntios 6.11; Gálatas 2.16; 3.8-9, 21, 24).
Infelizmente, alguns católicos têm interpretado mal a posição de alguns protestantes neste assunto, pensando que a simples concordância com a doutrina da salvação salva inteiramente e que os protestantes dão pouca importância às boas obras e à santificação. Pelo contrário, as Escrituras ensinam claramente que as boas obras e a santificação são de crucial importância – realmente, é o pleno conhecimento da graça (num sentido protestante) que produz as boas obras e o crescimento na vida de santidade (ver Efésios 2.8-10; 1 Pedro 5.12; 2 Pedro 3.18; Colossenses 1.6; 2.23). Mas as boas obras e a santificação nada têm a ver com a nossa justificação. O que a justificação significa para os protestantes é que os crentes devem pleitear diante do trono de Deus os méritos de Cristo ao invés dos seuspróprios méritos. Por isso é que os cristãos bíblicos aceitam o "dom da justiça" (Romanos 5.17) e "nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" (Filipenses 3.3).
Justificação significa que um cristão pode ter a segurança de que, aos olhos de Deus, agora ele possui a perfeita santidade necessária para sua entrada no céu. Por quê? Se a morte de Cristo perdoou todos os pecados e satisfez completamente a pena divina devida por eles, e se Deus declara que os crentes são completamente justos com base na fé em Cristo, nada mais é necessário para permitir sua entrada no céu. Assim, porque a justificação – i.e, porque a justiça e os méritos de Cristo são creditados ao crente (no que se refere a Deus) – o cristão agora possui santidade perfeita nesta vida e a tem desde o momento da fé salvadora. Não lhe fazem falta os sacramentos, as indulgências, o rosário ou o purgatório para entrar no céu. Esse é o significado da doutrina bíblica da justificação.[1]

Uma palavra pessoal aos católicos

Os católicos, talvez mais do quaisquer outras pessoas, crêem que não é possível ter a segurança da salvação nesta vida (exceto, talvez, em circunstâncias muito raras). Você tem sido ensinado que a crença na segurança da salvação é uma "presunção quanto à misericórdia de Deus"[2] e que o pecado mortal resulta em "eterna separação de Deus", requerendo a penitência para a restauração.[3] Você tem ouvido acerca dos perigos pessoais do "triunfalismo", algo que resulta da "segurança de haver sido salvo", e que é "perigoso [defender] tal posição".[4] Mas a "segurança de haver sido salvo" é uma doutrinabíblica, como é demonstrado em 1 João 5.13.
Você também sabe que, pelo fato do catolicismo ensinar que um cristão pode perder sua salvação, essa religião argumenta que "nem mesmo a fé... ou a conversão... ou a recepção do batismo... ou a constância ao longo da vida... podem fazer merecer o direito à salvação..." e que todas essas coisas devem ser consideradas somente como "precursoras para a obtenção" da salvação.[5]
Entretanto, repetimos que esse não é o ensinamento bíblico. O próprio Jesus ensinou que a fé é que traz o direito à salvação: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poderde serem feitos filhos de Deus" (João 1.12, ênfase acrescentada). A Bíblia ensina claramente que só pela fé uma pessoa pode saber que é salva eternamente, porque no momento em que tem a fé salvadora ela ganha a vida eterna. Você pode saber disso ao confiar de fato em Cristo para o perdão dos pecados e aceitá-lO como seu Salvador pessoal.
Se você é católico e deseja receber a Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, queremos animá-lo a fazer a seguinte oração:
Amado Deus, desejo ter uma relação pessoal contigo através da morte do Teu Filho Jesus na cruz. Apesar de ter crido muitas coisas sobre Jesus, confesso que nunca O recebi verdadeiramente e de maneira pessoal como meu Salvador e Senhor. Eu nunca tinha percebido que na realidade a salvação é um presente que me ofereces gratuitamente. Agora eu recebo esse presente e creio que Cristo morreu na cruz pelos meus pecados – por todos os meus pecados. Eu creio que Ele ressuscitou dentre os mortos e desejo que Ele seja meu Senhor e Salvador, e agora O convido para entrar em minha vida, fazendo-o Senhor de todas as áreas de minha vida, inclusive sobre qualquer crença ou prática pessoal que não seja bíblica.
Ajuda-me a dedicar-me ao estudo da Tua Palavra e a crescer como cristão de maneira que Te honre. Dá-me forças para enfrentar dificuldades ou rejeições quando precisar tomar posição ao Teu lado. Se é da Tua vontade e necessário que eu abandone esta Igreja, dirige-me a uma boa igreja e comunhão cristãs, para que eu possa Te conhecer e Te glorificar mais. Oro assim em nome de Jesus, confiando que Tu me guiarás. Amém. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

Notas

  1. Os teólogos católicos alegam que o uso de dikaioo por parte de Paulo não se refere à justiça imputada. Entretanto, eles não obtiveram isto [este conceito] dos dicionários de grego padrão que definem a principal palavra do Novo Testamento para justificação (dikaioo; cf. Lucas 18.14, Romanos 3.24-28; 4.5; 5.1,9; 8.30,33; 1 Coríntios 6.11; Gálatas 2.16; 3.8,11,24; Tito 3.7) em um sentido protestante, e não católico – como uma declaração legal de justiça, não uma infusão da justiça verdadeira. Conforme o principal léxico de grego a coloca: "Em Paulo, o uso legal é claro e indiscutível... [ele] não sugere infusão de qualidades morais... [mas] a justificação dos ímpios que crêem... O resultado de um pronunciamento judicial" (Gerhard Kittel, ed. Theological Dictionary of the New Testament, vol. 2, 215-216). Assim, se o crente verdadeiramente possui a justiça de Cristo através de decreto divino, então ela dificilmente seria uma "ficção legal", como sustentam os católicos que pensam que declarar pecadores justos é incompatível com a justiça de Deus. Mas Deus diz que é a Sua imputação da justiça ao pecador que prova que Ele é justo (Romanos 3.26), cf. The Hebrew Greek Study Bible, [1984, 23]: "tornar justo ou inocente"; Arndt e Gingrich [1967, 196]: "Sendo absolvido, ser declarado e tratado como justo"; New Thayers’ Greek English Lexicon[1977, 150]: "que jamais significa fazer digno, mas julgar digno, declarar digno... declarar inocente... julgar, declarar, pronunciar justo e portanto aceitável". Greek-English Lexicon de Loruv e Nida [1988,557]: "o ato de limpar alguém de transgressão – ‘absolver, libertar, remover a culpa; absolvição’." Por isso é que Bruce Metzger, talvez o principal erudito de grego na América, enfatiza que é "além da compreensão" como alguém pode negar "a prova evidente" do significado paulino desta palavra: "O fato é que Paulo simplesmente não utiliza este verbo com o significado de "ser feito íntegro ou justo". Na verdade, é extremamente duvidoso que alguma vez tenha carregado este significado no grego de qualquer período ou autor. Ele significa: "ser pronunciado, ou declarado, ou tratado como justo ou íntegro". O conhecido teólogo J. I. Packer diz: "Não existe base lexical para a visão dos... teólogos romanos e medievais que ‘justificar’ signifique ou tenha como parte de seu significado a conotação de ‘fazer justo’ por renovação espiritual subjetiva. A definição tridentina [do Concílio de Trento] de justificação não apenas como a remissão de pecados mas também a santificação e renovação do homem interior é errônea" (afirmações de Bruce Metzger e J.I. Packer tomadas de Rosenblad e Keating, "The Salvation Debate", 11 de março de 1989).)
  2. Broderick, ed., Catholic Encyclopedia, 270.
  3. Ibid., 402.
  4. Ibid., 585.
  5. Ibid., 539.
John Ankerberg é apresentador do premiado programa “The John Ankerberg Show” em rede nacional nos EUA. Ele é orador internacional e diplomou-se em teologia, história da igreja e pensamento cristão.

domingo, 10 de fevereiro de 2013


"Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". Inúmeras vezes por dia, há quase 2000 anos, crentes em todo o mundo fazem essa oração, seguindo o modelo que Jesus deu aos Seus discípulos, conforme registrado em Mateus 6.9-13 e Lucas 11.2-4. O que pedimos com essas palavras?
Em toda a história, o mundo conheceu muitos reinos, dinastias e impérios. Eles ascenderam e decaíram, passando pelas páginas da história como folhas num dia de outono. Alguns foram espetaculares e repletos de esplendor, outros escravizaram e massacraram suas populações. Não importa como lembramos deles, todos têm o mesmo denominador comum – líderes humanos. Mesmo hoje em dia muitos acreditam que, se conseguíssemos colocar as pessoas certas nos cargos políticos, a humanidade ficaria livre para alcançar seu pleno potencial.
Há muitas interpretações da história e de sua relação com o futuro. Alguns acham que é cíclica, outros lembram com saudade de uma "era dourada". Alguns dizem que ela progride conforme as "leis da natureza", outros dizem que está regredindo por causa dessas mesmas leis. Em tudo isso, a Bíblia dá uma resposta clara e certa às perguntas sobre o futuro. A história e os eventos humanos têm uma direção e haverá um reino futuro glorioso. As orações dos crentes serão respondidas e o próprio Deus, na Pessoa de Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade, reinará e governará na terra durante 1000 anos no Milênio. O melhor ainda está por vir!
A história humana está inserida entre dois paraísos. O primeiro paraíso começou no Jardim do Éden, mas a queda em pecado trouxe a dor e a tristeza decorrentes do castigo de Deus. A humanidade recebeu ordem de transformar o jardim na cidade de Deus. Mas ao invés da Nova Jerusalém, o resultado foi a Babilônia e o reino do homem. Com a intervenção de Cristo na história (primeiro em humildade, futuramente em glória), a humanidade ainda retornará ao paraíso, dessa vez numa cidade – a Nova Jerusalém.
A história atual está se aproximando do estabelecimento da vitória e do reino de Deus na terra por meio de Jesus Cristo e Seu povo. Mas quais são os detalhes? O que a Bíblia ensina sobre o Milênio futuro? Na verdade a Bíblia tem muito a dizer sobre esse assunto. Vamos examinar juntos seus ensinamentos.
O Que é o Milênio?
Onde a Bíblia ensina sobre o Milênio?
Se você procurar a palavra Milênio em uma concordância bíblica, provavelmente ficará frustrado. Há várias passagens bíblicas que ensinam sobre o Milênio, apesar de a palavra em si não ser mencionada. O Milênio é uma doutrina bíblica e um conceito teológico derivado de várias passagens. Assim como muitos termos teológicos, a palavra Milênio vem do latim. Refere-se ao período de tempo em que a Bíblia diz que o Reino do Messias será estabelecido na terra antes do fim da história.
A palavra Milênio vem do latim mille, que significa "mil", (a palavra grega para Milênio vem de chilias, que significa "um mil"), e annus, que significa [em latim] "ano", [etos em grego]. O termo grego é usado seis vezes no texto original do capítulo vinte de Apocalipse para definir a duração do reino de Cristo na terra antes da destruição do velho céu e da velha terra. Então, a palavra Milênio refere-se aos mil anos do futuro reinado de Cristo que precederão a eternidade.[1]
Várias passagens do Velho Testamento falam sobre um tempo futuro de verdadeira paz e prosperidade para os seguidores justos de Deus, sob o reinado benevolente e físico de Jesus Cristo na terra. Zacarias 14.9 fala sobre esse período, dizendo: "O Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o Senhor, e um só será o seu nome". A passagem continua nos versículos 16-21, descrevendo algumas das condições reinantes no Milênio. Apesar de toda a Bíblia falar descritivamente sobre o Milênio, apenas no último livro – Apocalipse – a duração do Seu reinado foi revelada.
Isaías (700 anos a.C.) previu essa era futura:
"Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra" (Isaías 2.2-4).
Alguns capítulos adiante, ele escreve novamente sobre o Milênio:
"O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (Isaías 11.6-9).
Outras passagens do Velho Testamento que tratam detalhadamente a respeito, incluem: Salmo 2.6-9; Isaías 65.18-23; Jeremias 31.12-14; Ezequiel 34.25-29; 37.1-14; 40-48; Daniel 2.35; 7.13-14; Joel 2.21-27; Amós 9.13-15; Miquéias 4.1-7 e Sofonias 3.9-20. Esses versículos são apenas algumas das várias passagens relacionadas a esse assunto, escritas antes da primeira vinda de Cristo. O estudioso em profecias David Larsen resume esses textos dizendo sucintamente: "grande parte da profecia do Velho Testamento indica o estabelecimento de um reino de paz na terra em que a lei sairá do Monte Sião".[2]
O Novo Testamento também dá testemunho desse reino vindouro, dando continuidade à visão do Velho Testamento de um Reino Milenar futuro. Jesus falou sobre o Reino Milenar durante a ceia de Páscoa, antes de ser traído e crucificado:
"A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai" (Mateus 26.27-29; veja também Marcos 14.25; Lucas 22.18).
A passagem mais extensa sobre o Milênio está em Apocalipse 20, em que João descreve uma seqüência cronológica – a prisão, a rebelião e o julgamento de Satanás no Milênio. Alguns teólogos também acreditam que Apocalipse 21.9-27 descreve a Nova Jerusalém durante o Milênio. Isso não é provável, porque a passagem se refere ao Estado Eterno, o que é apoiado pelo desenvolvimento seqüencial do texto desde o Milênio em Apocalipse 20 até o Estado Eterno em Apocalipse 21. Ainda outros acreditam numa posição intermediária e vêem a passagem como uma descrição da morada eterna dos santos ressurretos durante o Milênio.[3]
O reino futuro de Deus terá duas fases distintas, o Milênio e o Estado Eterno. Mas a maior ênfase da Bíblia está no reinado de mil anos de Cristo no Seu futuro reino conhecido como Milênio. O Milênio é uma realidade bíblica futura. Segundo a Bíblia, a vida na terra ficará melhor, mas não antes de piorar por um período de sete anos conhecido como a Tribulação.
Qual a relação entre Israel e o Milênio?
Israel e Jerusalém terão um papel muito importante no Milênio. O Milênio é a ocasião da restauração final física e espiritual de Israel. A restauração é descrita em Ezequiel 37 e resumida nos versículos 21-22:
"Dize-lhes, pois: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei para a sua própria terra. Farei deles uma só nação na terra, nos montes de Israel, e um só rei será rei de todos eles. Nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos."
Israel e Jerusalém realmente serão uma terra santa e uma cidade santa. O profeta Isaías escreve:
"Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor. Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado. Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos. Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus filhos estarão com eles" (Isaías 65.18-23).
A restauração de Israel incluirá a regeneração, reunião e posse da Terra, e o restabelecimento do trono davídico.[4] Há várias outras características da restauração que acompanharão os eventos descritos acima. Segundo Jeremias 3.18 e Ezequiel 37.15-23, a nação será reunida de tal forma que a antiga divisão entre Israel e Judá será eliminada. Como nação, Israel se tornará o centro das atenções para os gentios (Isaías 14.1-2; 49.22-23; Sofonias 3.20; Zacarias 8.23) e desfrutará de todas as condições físicas e espirituais mencionadas anteriormente (Isaías 32.16-20; 35.5-10; 51.3; 55.12-13; 61.10-11).[5]
É difícil subestimar a importância e o papel da redenção e restauração de Israel no Milênio. David Larsen escreve:
Na filosofia grega, especialmente em Platão, encontramos uma profunda antipatia pela matéria, por exemplo, quando defendem que o corpo é a prisão da alma. Os hebreus, em comparação, eram um povo terreno porque Deus declarou boa a ordem física que criou. Mas a matéria boa foi deturpada pelo pecado humano. A ordem criada precisa obter e obterá redenção (Romanos 8.19-22). Cristo reinará por 1.000 anos tendo Jerusalém como Seu centro de governo aqui na terra. Essa será a era dourada que os profetas previram. Então não nos surpreendemos que o reino terreno de Cristo tenha um elenco judaico.[6]
Qual a relação entre a Igreja e o Milênio?
No Arrebatamento, a Igreja será removida da terra e estará presente com Cristo por toda a Tribulação. A Igreja será julgada por suas obras no tribunal de Cristo depois do Arrebatamento e participará das bênçãos do Reino Milenar (Romanos 14.10-12; 1 Coríntios 3.11-16; 4.1-5; 9.24-27; 2 Coríntios 5.10-11; 2 Timóteo 4.8).
Em Mateus 19.28, Jesus disse aos Seus discípulos que estariam com Ele no reino e reinariam sobre as 12 tribos de Israel. Além disso, em 2 Timóteo 2.12, Paulo escreve: "se perseveramos, também com ele reinaremos". Em Apocalipse 20.4 aprendemos que os santos martirizados na Tribulação também participarão do reinado de Cristo. Dois versículos depois, em Apocalipse 20.6, lemos que todos os que fizeram parte da primeira ressurreição reinarão com Cristo.
Já que o céu fica acima da terra, algumas pessoas sugerem que o papel celestial da Igreja como Noiva de Cristo é maior que qualquer papel terreno, inclusive superior ao lugar de Israel como líder das nações. Talvez seja melhor ver cada um na liderança das suas respectivas esferas, distintas mas equivalentes – Israel na esfera terrena e a Igreja na celestial. De qualquer forma, o propósito principal do Milênio é a restauração de Israel e o reinado de Cristo sobre ele; a Igreja como Noiva de Cristo não estará ausente das atividade do Milênio. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Quando as Máscaras Caem

Uma vez por ano elas submergem – pessoas modernas – no anonimato das máscaras sem nome. Uma vez por ano elas querem gozar como desconhecidas, aquilo que a vida oferece. Uma vez por ano elas se livram das amarras da responsabilidade, das preocupações e da autodisciplina. Mas como passam rapidamente os dias de divertimento sem controle! A toda bebedeira segue uma ressaca; todos que usam máscaras serão desmascarados.
Existe alguém que não se deixa enganar pela tua fantasia, - Alguém diante de cujos olhos de fogo não existem pessoas atrás das máscaras. Os olhos do Deus vivo e santo vêem todas as coisas. Eles te seguem sempre e em todos os lugares! Na Bíblia está escrito:
“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando levanto... Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos... Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também... Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te são escuras: as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Salmo 139).
Também na balbúrdia do carnaval, os olhos de Deus te observam. Mesmo que submirjas, mesmo que nenhuma pessoa te identifique – Deus te reconhece! Ele sabe a respeito de tudo que fazes. Diante dele, têm que cair todas as máscaras! Permite-me perguntar-te: como ficas depois da folia do carnaval? Seja sincero, não te iludas! Não é assim: teu coração está vazio, ficas mal-humorado, tu te sentes miserável. A vida ficou monótona e vazia. Restou somente um gosto amargo. O tempo do carnaval veio a ti em vestes de alegria, mas sempre lhe seguem vultos vestidos de preto. Trata-se das aflições, das dores de consciência, do sofrimento e do desespero.
Feliz de ti se capitulares hoje diante de Deus! Feliz de ti, se cair tua máscara! Pois Deus te faz uma oferta. Se quiseres, ainda hoje ele te dará alegria pura e verdadeira, que não tem nada em comum com a alegria “mascarada”. Trata-se de uma alegria que poderás levar para tua vida diária.
Tu te sentes sujo e manchado pelo pecado? Está o teu coração decepcionado e vazio? Então vem a Jesus Cristo, o Filho de Deus. A Bíblia diz:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16) – “...o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). – Deus diz:“Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a núvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Isaías 44.22). Virá o dia em que todas as pessoas do mundo terão que comparecer ao juízo de Deus: “...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).
Esse será o dia em que o Deus santo arrancará dos rostos dos homens as máscaras da justiça própria, do orgulho e da altivez. De que maneira terrível aparecerá então a pecaminosidade e pobreza de uma vida desperdiçada! Por isso, deixa desmascarar-te hoje por Deus. Aceita a graça de Deus, que te é oferecida em Jesus Cristo. Hoje ele quer ser teu Salvador, amanhã talvez já seja teu Juíz! Aceita na fé o perdão dos pecados através do sangue de Jesus Cristo. Inicia hoje uma nova vida com teu Deus, uma vida de que não te precisarás envergonhar na Eternidade! (Y. M. - http://www.ajesus.com.br)

As Fronteiras de Sodoma Estão Sendo Ultrapassadas?

O Senhor Jesus descreveu os tempos anteriores à Sua volta em glória como dos mais terríveis que já houve. Ele falou de um Apocalipse vindouro, que aconteceria como julgamento sobre todo o mundo, antes dEle mesmo voltar. Este tempo é descrito como semelhante aos "dias de Noé e de Ló". Os dias de Ló eram a época de Sodoma, donde procede a palavra "sodomia". Naquela sociedade as pessoas viviam inteiramente segundo suas inclinações e paixões. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam, sem se importarem com Deus. Pretendia-se estabelecer uma era de bem-estar sem Deus. Ao mesmo tempo a imoralidade tomava conta, de modo que a homossexualidade fazia parte do cotidiano (Gn 19.4-5).
Quando analisamos nossos dias, somos levados a pensar que as fronteiras de Somoma já estão sendo ultrapassadas. Como em muitos outros países, os debates a respeito do tema têm sido muito acirrados na França:
O confronto entre a direita e a esquerda tem apresentado atualmente uma violência incomum, porque a maioria esquerdista pretende legalizar a união de casais homossexuais. Deste modo, os partidários do primeiro-ministro Lionel Jospin estão cumprindo uma promessa eleitoral. Trata-se de estabelecer um contrato para todos os casais – quer sejam homossexuais ou heterossexuais...
Apontando para Sua vinda em grande poder e glória, o Senhor Jesus disse: "O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar" (Lc 17.28-30). Em Gênesis 18.20 lemos porque Deus castigou de tal maneira as cidades corrompidas no vale do Jordão: "Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito."
Não temos a intenção de apontar o dedo friamente para nossa sociedade, pois todos nós somos pecadores necessitados de redenção. Também não pretendemos pintar um cenário de terror apocalíptico. Pelo contrário, queremos lembrar que o Senhor procura atualmente homens de oração dedicados, que se colocam na brecha (Ez 22.30), da mesma forma como Abraão o fez (Gn 18.22-33). O texto ressalta que Abraão não ameaçou nem julgou a Sodoma – e nem mesmo esperou satisfeito pelo julgamento ameaçador de Deus. Pelo contrário, ele colocou-se diante do Senhor e intercedeu por Sodoma e Gomorra.
Mas, naturalmente também é preciso falar a verdade com clareza, mesmo que não se queira mais ouvi-la e sob o risco de sermos acusados de fanáticos fundamentalistas. O Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz como um criminoso, sem ter cometido pecado, tomou nossos pecados sobre si para que nós – libertos de toda culpa – possamos tornar-nos participantes do reino de Deus. Quem, entretanto, fecha a porta do seu coração para o Senhor Jesus, rejeita a oferta de Deus de completo perdão dos pecados e, assim, exclui a si mesmo do reino de Deus. Aquele, porém, que entrega sua própria vida e a deposita aos pés de Jesus, vai recebê-la. Foi o que o próprio Senhor disse com relação à mulher de Ló:"Quem quiser preservar a sua própria vida perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará" (Lc 17.33). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

domingo, 3 de fevereiro de 2013



Os palestinos e seus vínculos com Hitler

A nova “Guerra Cultural” do Hamas reconhecerá seus laços históricos com o nazismo?

O Hamas, a organização terrorista especializada em alvejar civis, agora decidiu, de acordo com uma manchete do jornal americano The New York Times, mudar “de mísseis para guerra cultural”, num esforço para angariar apoio do público para sua causa. Parte de sua campanha de relações públicas em andamento é descrever os israelenses como os “novos nazistas” e os palestinos como os “novos judeus”. Para realizar essa transformação, será preciso se engajar em uma forma de negação do Holocausto, para apagar o registro histórico da ampla cumplicidade palestina com os “antigos nazistas” em perpetrarem o verdadeiro Holocausto. Tornou-se uma parte importante do mantra dos apoiadores do Hamas que nem o povo palestino nem sua liderança tiveram qualquer participação no Holocausto. Ouça Mahmoud Ahmadinejad falando aos alunos da Universidade Columbia, nos Estados Unidos:
“Mesmo que [o Holocausto] fosse uma realidade, ainda precisaríamos questionar se o povo palestino deveria estar pagando por isso ou não. Afinal, ele aconteceu na Europa. O povo palestino não teve nenhuma participação nele. Portanto, por que o povo palestino está pagando o preço por um evento com o qual ele não teve nada a ver? O povo palestino não cometeu nenhum crime. Ele não teve nenhuma participação na Segunda Guerra Mundial. Ele estava vivendo em paz com as comunidades judaicas e com as comunidades cristãs naquela época”.
A conclusão que se deve tirar desse “fato” é que o estabelecimento de Israel como conseqüência do genocídio do povo judeu pelos nazistas foi injusto com os palestinos. O cerne dessa afirmação é que nem o povo palestino nem sua liderança tiveram qualquer responsabilidade pelo Holocausto e, se alguma reparação é devida ao povo judeu, ela deve ser feita pela Alemanha e não pelos palestinos. Os propositores desse argumento histórico sugerem que o Ocidente criou o Estado Judeu por causa de sua culpa no Holocausto. Conforme esse raciocínio, seria compreensível se uma parte da Alemanha (ou da Polônia, da Lituânia, da Letônia, da França, da Áustria, ou de outras nações colaboradoras) tivesse sido alocada como terra dos judeus – mas, por que a Palestina? A Palestina, de acordo com essa afirmação, foi tão “vítima” quanto os judeus.
Ouço esse questionamento nos campi universitários nos Estados Unidos, e mais ainda nos da Europa.
A verdade, porém, é que a liderança palestina, apoiada pelas massas palestinas, teve um papel significativo no Holocausto de Hitler.
Rami Ayad
O líder oficial dos palestinos, Haj Amin Al-Husseini, passou os anos da guerra em Berlim, com Hitler, trabalhando como consultor sobre questões judaicas.
O líder oficial dos palestinos, Haj Amin Al-Husseini, passou os anos da guerra em Berlim, com Hitler, trabalhando como consultor sobre questões judaicas. Ele foi levado a um tour por Auschwitz e expressou apoio ao assassinato em massa dos judeus europeus. Ele também buscou “resolver os problemas do elemento judeu na Palestina e em outros países árabes”, empregando “o mesmo método” que estava sendo usado “nos países da coligação entre Hitler, Mussolini e, posteriormente, o Japão”. Ele não ficaria satisfeito com os judeus residentes na Palestina – muitos dos quais eram descendentes de judeus sefaraditas, que haviam vivido ali por centenas, ou até milhares de anos – permanecendo como uma minoria em um Estado muçulmano. Como Hitler, ele queria ver-se livre de “todo judeu que restasse”. Como Husseini escreveu em suas memórias: “Nossa condição fundamental para cooperar com a Alemanha foi uma ajuda para erradicar até o último judeu da Palestina e do mundo árabe. Pedi a Hitler por uma garantia explícita para nos permitir resolver o problema judeu de maneira que conviesse às nossas aspirações nacionais e raciais e de acordo com os novos métodos científicos empregados pela Alemanha no manejo dos seus judeus. A resposta que obtive foi: ‘Os judeus são seus”’.
Aparentemente, em caso da vitória da Alemanha, o mufti estava planejando retornar à Palestina para construir um campo de extermínio, nos moldes de Auschwitz, perto de Nablus. Husseini incitou seus seguidores pró-nazistas com as seguintes palavras: “Levantem-se, ó filhos da Arábia. Lutem por seus direitos sagrados. Chacinem os judeus onde quer que os encontrarem. O sangue derramado deles agrada a Alá, nossa história e religião. Isso salvará nossa honra”.
Husseini não apenas exortou seus seguidores a matarem os judeus; ele também teve uma participação concreta na tentativa de fazer com que esse resultado acontecesse. Por exemplo, em 1944, uma unidade do comando árabe-alemão, sob as ordens de Husseini, saltou de pára-quedas na Palestina com a intenção de envenenar os poços e as fontes de água de Tel Aviv.
Husseini também ajudou a inspirar o golpe pró-nazista no Iraque e auxiliou a organizar milhares de muçulmanos nos Bálcãs em unidades militares conhecidas como divisões Handshar, que cometeram atrocidades contra os judeus iugoslavos, sérvios, e ciganos. Após um encontro com Hitler, ele registrou em seu diário:
O mufti: “Os árabes eram os amigos naturais dos alemães. (...) Portanto, eles foram preparados para cooperar com a Alemanha de todo o seu coração e ficaram prontos para participar da guerra, não apenas negativamente, cometendo atos de sabotagem e de instigação de revoluções, mas também positivamente, pela formação de uma Legião Árabe. Nesse conflito, os árabes estavam batalhando pela independência e unidade da Palestina, da Síria e do Iraque...”.
Hitler: “A Alemanha estava resolvida, passo a passo, a pedir a uma nação europeia após a outra para resolver seu problema judaico, e, no devido tempo, a direcionar um apelo semelhante também a nações não-européias. O objetivo da Alemanha seria, então, somente a destruição do elemento judaico que estivesse residindo na esfera árabe, sob a proteção do poder britânico. No momento em que as divisões de tanques e os esquadrões aéreos alemães chegarem ao sul do Cáucaso, o apelo público requisitado pelo grão-mufti poderia ser feito ao mundo árabe”.
Hitler assegurou a Husseini de que maneira ele seria considerado a partir de uma vitória nazista e “da destruição do elemento judeu residindo na esfera árabe”. Nessa hora, o mufti seria o porta-voz mais dominante para o mundo árabe. Seria, então, tarefa dele dar início às operações que havia preparado secretamente.
As significativas contribuições de Husseini ao Holocausto foram multiformes: primeiro, ele pleiteou com Hitler o extermínio dos judeus europeus e aconselhou os nazistas como procederem para tanto; segundo, ele visitou Auschwitz e instou Eichmann e Himmler a acelerarem o ritmo do assassinato em massa; terceiro, ele, pessoalmente, impediu 4.000 crianças, acompanhadas por 500 adultos, de deixarem a Europa e fez com que fossem enviadas a Auschwitz e mortas nas câmaras de gás; quarto, ele impediu outros dois mil judeus de deixarem a Romênia e irem para a Palestina, e outros mil de deixarem a Hungria e irem para a Palestina, judeus esses que foram subseqüentemente enviados para os campos de extermínio; quinto, ele organizou a matança de 12.600 judeus bósnios por muçulmanos, a quem ele recrutou para a divisão nazista-bósnia da Waffen-SS. Ele foi também um dos poucos não-germânicos que tomou conhecimento do extermínio praticado pelos nazistas enquanto ele estava acontecendo. Foi na qualidade oficial de líder do povo palestino e seu representante oficial que ele fez seu pacto com Hitler, passou os anos da guerra em Berlim, e trabalhou ativamente com Eichmann, Himmler, von Ribbentrop, e com o próprio Hitler para “acelerar” a solução final através do extermínio dos judeus da Europa e do planejamento para exterminar os judeus da Palestina.
O grão-mufti não apenas teve um papel significativo no assassinato dos judeus europeus, mas também buscou replicar o genocídio dos judeus em Israel durante a guerra que resultou a chamadaNakba. A guerra iniciada pelos palestinos contra os judeus em 1947 e a guerra iniciada pelos árabes em 1948 contra o novo Estado de Israel, foram guerras genocidas. O alvo não era meramente fazer uma purificação étnica contra os judeus da área, mas a total aniquilação deles. Os líderes assim o disseram e as ações de seus subordinados refletiram o objetivo genocida. Eles receberam auxílio de ex-militares nazistas – membros da SS e da Gestapo – aos quais havia sido dado refúgio no Egito, por causa da instauração dos processos por crimes de guerra, e que tinham sido recrutados pelo grão-mufti para completar o trabalho de Hitler.
Também é oportuno dizer que a solidariedade e o apoio pró-nazista de Husseini eram extensamente difundidos entre seus seguidores palestinos, que o consideravam como herói mesmo após a guerra e com a revelação da participação que ele teve nas atrocidades nazistas. A famigerada fotografia de Husseini com Hitler, juntos em Berlim, era ostentada orgulhosamente em muitos lares palestinos, mesmo depois que as atividades de Husseini no Holocausto se tornaram amplamente conhecidas e elogiadas entre os palestinos.
Rami Ayad
Haj Amin Al-Husseini, o representante oficial do povo palestino, passou os anos da guerra em Berlin e trabalhou ativamente com o próprio Hitler para “acelerar” a solução final através do extermínio dos judeus da Europa e do planejamento para exterminar os judeus da Palestina.
Husseini ainda é considerado por muitos como o “George Washington” do povo palestino, e se os palestinos conseguissem um Estado para si, ele seria homenageado como fundador. O mufti foi o herói deles, a despeito de – e muito provavelmente por causa de – seu papel no genocídio contra o povo judeu, ao qual ele apoiou e prestou assistência abertamente. De acordo com o autor da biografia de Husseini: “Grandes partes do mundo árabe compartilharam da solidariedade [de Husseini] aos alemães nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. (...) A popularidade de Haj Amin entre os árabes palestinos e dentro dos países árabes realmente aumentou mais do que nunca durante o período em que esteve com os nazistas”.
Em 1948, o Conselho Nacional Palestino elegeu Husseini como seu presidente, embora ele fosse um criminoso de guerra procurado, que vivia exilado no Egito. De fato, Husseini ainda hoje é reverenciado entre muitos palestinos como herói nacional. Yasser Arafat, numa entrevista realizada em 2002 e reeditada no jornal palestino Al-Quds em 2 de agosto de 2002, chamou Husseini de “nosso herói”, referindo-se ao povo palestino. Arafat também se orgulhava de ser “um dos soldados das tropas”, embora ele soubesse que Husseini era “considerado um aliado dos nazistas”. Atualmente, muitos palestinos em Jerusalém Oriental querem fazer da casa dele um santuário. (Ironicamente, essa mesma casa foi comprada por um judeu para construir o controvertido conjunto residencial judaico em Jerusalém Oriental.)
Portanto, é um mito – outro mito perpetrado pelo comandante fabricador de mitos do Irã, bem como pelo Hamas e por muitos da extrema esquerda que buscam demonizar Israel – que os palestinos “não tiveram nenhuma participação” no Holocausto. Considerando o apoio concreto dado pela liderança e pelas massas palestinas ao lado perdedor de uma guerra genocida, foi mais do que justo que as Nações Unidas oferecessem a eles um Estado próprio em mais da metade das terras aráveis do Mandato Britânico.
Os palestinos rejeitaram aquela oferta e várias outras desde então porque queriam que não houvesse um Estado judaico mais do que desejavam seu próprio Estado. Essa era a posição de Husseini. O Hamas ainda tem a mesma posição. Talvez a nova “guerra cultural” deles finalmente faça com que reconsiderem – e aceitem a solução de dois Estados. (Alan M. Dershowitz – Hudson New York -http://www.beth-shalom.com.br)
"Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração" (2 Pe 1.19).

Profecias bíblicas se cumprem sempre, sem exceção. Por isso podemos ter absoluta confiança nelas. Mas quem confia em adivinhações está perdido!
Só uma coisa é certa a respeito das adivinhações de videntes, astrólogos e cartomantes: a cada ano se repete o fiasco da falha do seu cumprimento! Praticamente todas as previsões para 2003 foram falsas. O "Comitê Para a Investigação Científica das Alegações dos Paranormais" na Alemanha comparou 100 prognósticos com a realidade e verificou que as explicações posteriores dos adivinhos são completamente contraditórias em relação às previsões feitas. Muitos de seus prognósticos são formulados de maneira tão vaga que o exercício da futurologia nem se faz necessário, pois qualquer um de nós poderia fazer previsões semelhantes usando simplesmente a lógica e o bom senso. As previsões são tão genéricas que acabam acertando em algum detalhe. Dois exemplos: em dezembro de 2002 um astrólogo previu "iminente risco de guerra" para o Iraque.[1] O matemático Michael Kunkel (de Mainz/Alemanha), observou que uma declaração dessas, naquela época, equivalia a afirmar que o sol iria nascer na manhã seguinte. Relativamente a Israel, um dos prognósticos para este ano dizia: "Depois de sérios distúrbios, existe a tendência de que no final de 2004 haja um acordo de paz satisfatório, de modo a que ambas as partes tenham interesse em cumpri-lo". É quase impossível falar de maneira mais genérica. Mas é interessante observar como as pessoas, que nada querem saber da Bíblia, são enganadas rotineiramente e dão ouvidos a esse tipo de "profecia" vaga e superficial.
A adivinhação do futuro pode envolver puro e simples engano visando o lucro fácil. Por outro lado, além do interesse financeiro, a astrologia, por exemplo, tem origem espírita e ocultista, diretamente inspirada por Satanás e seus demônios. Seja como for, ela sempre é mentirosa, pecaminosa e de origem diabólica. O reformador Martim Lutero declarou, com razão: "O Diabo também sabe profetizar – e mente ao fazê-lo".
Em Deuteronômio 18.9-11 está escrito: "Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos". A Bíblia com Anotações de Scofield comenta a respeito:
As oito práticas anatematizadas para determinação do futuro são estas: 1. do adivinhador – os métodos são apresentados em Ez 21.21; 2. do prognosticador – possivelmente referindo-se à feitiçaria ou astrologia; 3. do agoureiro – aquele que usa prognósticos; 4. do feiticeiro – aquele que faz uso da magia, de fórmulas ou encantamentos; 5. dos encantadores – Sl 58.4-5; 6. de quem consulta um espírito adivinhante – veja o número 7; 7. do mágico, geralmente usado com o número 6 – Is 8.19 descreve a prática; e 8. do necromante – aquele que procura interrogar os mortos. Duas coisas precisam ser mantidas em mente: 1) este mandamento tinha aplicações específicas a Israel que estava entrando na terra; foram feitas para preservar os israelitas das abominações dos seus predecessores (vv. 9, 12 e 14) e 2) para se perceber claramente o contraste entre esses falsos profetas e os profetas como Moisés (vv. 15-19).
Profecia bíblica
Vejamos as principais diferenças entre adivinhação e profecia bíblica:
  • A adivinhação faz afirmações vagas e genéricas e não esclarece os fatos. A profecia bíblica é a história escrita antes que aconteça. Ela parte do próprio Deus Todo-Poderoso, que tem uma visão panorâmica das eras e as estabeleceu em Seu plano divino. O profeta Isaías O engrandece: "" Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros" (Is 25.1). O próprio Senhor afirma: "lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46.9-10).
  • A adivinhação interpreta algum tipo de sinal. A profecia bíblica não depende da nossa interpretação, mas se sustenta exclusivamente em sua própria realização.
  • As previsões de astrólogos são especulativas e deixam margem para muitas interpretações. A profecia bíblica acerta em 100% dos casos.
  • O apóstolo Pedro escreve: "Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade" (2 Pe 1.16).
Tim LaHaye e Thomas Ice afirmam:
A adivinhação interpreta
algum tipo de sinal.
Falsas religiões e idéias supersticiosas baseiam-se em fábulas engenhosamente inventadas, mas a fé cristã está fundamentada na auto-revelação do próprio Deus aos homens, da forma como a encontramos na Bíblia. Além disso, Pedro designa a profecia bíblica como "palavra profética" e diz: "...fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso..." (2 Pe 1.19). Por que podemos depositar toda a nossa confiança na palavra profética? Porque a profecia bíblica, segundo a conclusão de Pedro, não é a explicação humana dos acontecimentos históricos:"sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.20-21). Tendo a profecia, os cristãos possuem um resumo do plano divino para o futuro. Além disso, como centenas de profecias já se cumpriram literalmente – a maioria delas relacionadas à primeira vinda de Cristo – sabemos que todas as promessas em relação ao futuro também se cumprirão integralmente nos tempos finais e por ocasião da volta de Cristo".[2]
  • Adivinhação e interpretação de sinais são baseados em mentiras, enquanto a profecia divina é a mais absoluta verdade. Balaão era um "agoureiro" (Nm 24.1) que Balaque, rei dos moabitas, queria usar para amaldiçoar Israel (Nm 23-24). E justamente esse adivinhador foi obrigado a reconhecer: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19).
  • A Bíblia contém 6.408 versículos com declarações proféticas, das quais 3.268 já se cumpriram. Não se sabe de nenhum caso em que uma profecia bíblica tivesse se cumprido de forma diferente da profetizada. Esses números equivalem à chance de que ao jogar-se 1.264 dados, todos caiam, sem exceção, com o número 6 para cima. Essa probabilidade é tão pequena que exclui toda e qualquer obra do acaso.[3]
  • Conforme o Dr. Roger Liebi, 330 profecias extremamente exatas e específicas referentes ao Messias sofredor se cumpriram literalmente por ocasião da primeira vinda de Cristo.
Dessa abundância de profecias relacionadas ao nascimento, à vida e à morte de Jesus, destacamos apenas o exemplo do Salmo 22.16-17: "...traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos..." Não há dúvida de que essa passagem fala da crucificação, pois o sofrimento descrito pelo salmista só acontece nesse tipo de morte. Entre os judeus a crucificação jamais foi uma forma de execução de condenados à morte e ainda não era conhecida quando o salmo foi escrito. Bem mais tarde os romanos copiaram dos cartagineses a pena de morte por crucificação. Portanto, seria muito mais lógico se o salmista tivesse descrito a morte por apedrejamento ou pela espada. Numa época tão remota (1000 a.C.), por que ele falou da morte pela cruz, completamente desconhecida dos judeus? A resposta é que o salmista, inspirado pelo Espírito de Deus, era um profeta e apontava a morte futura de Jesus.
  • A adivinhação cria confusão mental, turva a visão para a verdade bíblica e bloqueia a disposição das pessoas de crerem no Evangelho de Jesus Cristo. Ela embota seus sentidos, prendê-as a falsos ensinos e torna-as inseguras em suas decisões. A profecia divina, entretanto, liberta e dá segurança. Por isso todos deveriam seguir o conselho de Deus: "Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei. Ouvi-me vós..." (Is 46.11b-12a).
  • Qualquer pessoa que crê em Jesus Cristo e confia sua vida a Ele tem um futuro seguro e não precisa ter medo de nada. Quem se entrega a Jesus passa a viver sob a bênção da profecia encontrada em João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também". (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

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