Escola com cotas para a comunidade LGBT luta para preencher as vagas

Um colégio de ensino médio de Nova York (EUA) que reserva matrículas para a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), por meio de cotas exclusivas para cem alunos, tem batalhado para conseguir preencher as vagas disponíveis.

A escola pública Harvey Milk High School of Manhattan obteve grande repercussão quando criou as cotas em 2003. No entanto, de lá para cá tem visto o interesse nas inscrições reduzir gradativamente, visto que em 2005 preenchia 83 vagas e hoje não passa de 69 alunos.

A proposta da escola para homossexuais surgiu através de uma iniciativa da ong Instituto Hetrick-Martin (HMI). Fundada no fim da década de 1970, a organização oferece assistência para os alunos da Harvey Milk através de serviços de orientação e gerenciamento de casos.

Segundo Allen Cohen, diretor de comunicações do Hetrick-Martin, o papel do instituto é agenciar as vagas através da gestão do bom convívio estudantil, além da preparação para lidar com a coexistência fora da escola, sob o regimento das normas do Departamento de Educação da cidade de Nova York.

Com seu trabalho, a ong Hetrick-Martin visa oferecer um ambiente seguro para os alunos, sem comprometer o seu dia-a-dia com bullying ou assédio moral, promovendo o sucesso acadêmico por meio de auto-respeito e confiança, de acordo com Cohen.

Em desacordo com o sistema praticado pela escola Harvey Milk, Mike Long, membro do Partido Conservador de Nova York, relatou que prefere que os alunos aprendam a conviver através de diferenças, já que não "há forma diferente de ensinar homossexuais".

Como contra-argumento, a escola se defende sob a justificativa de que o projeto serve como porto seguro e solução de curto prazo para os alunos que sofreram com traumas gerados através de maus-tratos em outros lugares.

Com Informações de The Christian Post | Divulgação: Noticias Gospel