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segunda-feira, 14 de março de 2016

Patriarca se posiciona contra as milícias cristãs no Iraque

Ele sugere que os religiosos interessados em combater ao EI se alistem ao exército

Patriarca se posiciona contra as milícias cristãs no IraquePatriarca se posiciona contra as milícias cristãs
O patriarca caldeu Louis Raphael I se posicionou contra a criação de grupos armados cristãos que tentam lutar contra o Estado Islâmico no Iraque.
As milícias surgiram como uma forma de derrotar os terroristas que destruíram várias cidades do país e cometeram barbaridades com as minorias religiosas.
Mas o patriarca Sako não é a favor desses grupos e teme um novo holocausto. “Pensar que a nossa vitória possa depender da criação de facções armadas isoladas para defender os nossos direitos poderia levar a outro ‘holocausto'”, disse ele.
O religioso entende que a melhor maneira é apoiar as forças armadas já existentes que lutam contra o EI.
O discurso foi direcionado para os grupos cristãos das comunidades assírias e caldeias que apoiam as milícias confessionais. A visão do patriarca sobre as milícias foi divulgada nos canais oficiais do patriarcado e compartilhada através da agência Fides.
Sako chegou a dizer que as milícias confessionais são, na verdade “patrocinadas e apoiadas pelos mesmos poderes que desencadearam o conflito”. Ele sugere que os cristãos interessados em combater ao EI se alistem as forças armadas regulares, como o exército iraquiano ou ao grupo do Curdistão que tem atuado contra os jihadistas.
“Nós devemos levar em consideração que o nosso destino está ligado ao de todos os iraquianos, e esta é a única maneira de assegurar o nosso futuro juntos, onde os xiitas são chamados a oferecer sua própria vida junto com os curdos, os sunitas, cristãos e turcomanos”, afirma o líder religioso.
Na mesma mensagem, o patriarca definiu o radicalismo islâmico como um fenômeno “anômalo e politicamente comandado”, mas que esse levante dos terroristas não irá acabar com a fé cristã na região.
“Nada vai expulsar o cristianismo do Oriente Médio, apesar das dificuldades, até quando haverá cristãos determinados a ficar em sua terra natal, orgulhoso de sua identidade e missão nesta parte do mundo”, encerrou o líder caldeu.

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