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terça-feira, 16 de maio de 2017


Deputados evangélicos repudiam voto brasileiro contra Israel

Sete parlamentares avisam Temer: “O voto na Unesco não nos representa”



Deputados evangélicos repudiam voto brasileiro contra Israel

Uma moção de repúdio ao voto do governo brasileiro contra Israel na última reunião da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) foi encaminhada ao governo Temer.
A resolução, proposta por países islâmicos, nega a soberania de Israel sobre sua capital Jerusalém. O documento, assinado por Roberto de Lucena (PV/SP), Franklin Lima (PP/MG), João Campos (PRB/GO), Pastor Eurico (PHS/PE), além de outros três parlamentares, critica a postura do Itamaraty na reunião realizada em Paris no final de abril.
Os sete deputados que assinarem o documento entendem que a postura brasileira é equivocada, por chamar o Estado judeu de “potência ocupante” de Jerusalém e negar seus direitos legais e históricos sobre os locais considerados sagrados, como o Muro das Lamentações e o Monte do Templo.

  

Essa decisão da UNESCO mostra como existe uma agenda anti-Israel em vigor nas Nações Unidas. Na avaliação dos deputados, todos ligados a igrejas evangélicas, o documento que o Brasil assinou é “constrangedor” e “apresenta um enorme retrocesso” pois traz “verdadeiras aberrações” do ponto de vista histórico e religioso.
Os parlamentares brasileiros, com base nos princípios universais da Soberania Nacional e da Autodeterminação dos Povos, pedem que a Câmara dos Deputados “se manifeste formalmente, repudiando os termos da referida resolução da Unesco, assim como o voto favorável do governo brasileiro”. Até o momento o governo Temer e o Itamaraty não se pronunciaram sobre o assunto.

Roberto de Lucena
Roberto de Lucena

Falando ao portal Gospel Prime, Roberto de Lucena explica que há muitos deputados, como ele, que apoiam Israel e gostariam de ver o Brasil conservar os históricos laços de amizade com aquela nação. Nem todos eles assinaram o documento, mas vários manifestaram seu descontentamento na plenária.
“Requeri, com o apoio de sete deputados, a moção de repúdio ao voto do Brasil na Unesco por tratar-se de um desatino… Chamei a atenção da Presidente Dilma, chamei a atenção do Presidente Temer e de todos os seus ministros das relações exteriores para os equívocos de nossa diplomacia em relação à Israel na ONU e na Unesco, assim como chamei a atenção do Congresso. De nada adiantou nem tem adiantado”, assegurou.
O parlamentar paulista, que também é pastor evangélico, diz que existe um aspecto espiritual nesse processo: “Estamos virando as costas para as bênçãos que advém dessa relação! Agora não mais falaremos. Gritaremos… O Brasil renegou o legado de Osvaldo Aranha… Os brasileiros amam Israel, que é a segunda pátria de todos os cristãos. O voto na Unesco não nos representa!”.

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