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domingo, 17 de julho de 2016

Terrorista de Nice é ligado ao Islã radical, confirma premier francês

Mohamed Lahouaiej Bouhlel usou caminhão para matar 84 pessoas

Terrorista de Nice é ligado ao Islã radical, confirma premier francêsTerrorista de Nice é ligado ao Islã radical, confirma premier francês
Parte da imprensa internacional está tentando desassociar o atentado terrorista em Nice, França, de motivações religiosas. Assim como fizeram com o atirador de Orlando, a mídia procura achar indícios que possam mostrar que eles mataram simplesmente por matar ou por terem problemas.
Desde que os vídeos do Estado Islâmico se tornaram populares nas redes sociais, grandes empresas de comunicação decidiram parar de noticiá-los. Temendo ofender os islâmicos que não apoiam o terrorismo, políticos influentes pediram que a expressão “Estado Islâmico” fosse banida pela imprensa.
Após o atropelamento dia 14, que deixou 84 pessoas mortas e dezenas de feridos, a tentativa foi a mesma. Um suposto primo de Mohamed Lahouaiej Bouhlel, o homem por trás do volante, procurou a imprensa para dizer que o homem morto pela polícia não era muçulmano.
A maioria das manchetes de jornais destacava que foi um caminhão que provocou as mortes, como se ele tivesse agido de maneira independente. Pouco espaço foi dado ao fato de que o Estado Islâmico comemorou as mortes e fez pedidos que mais pessoas fossem atropeladas na França.
O atentado foi classificado pelo presidente François Hollande apenas como “terrorista”. Contudo, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls veio a público nesta sexta-feira (15) afirmar que as mortes de inocentes estavam relacionadas ao radicalismo islâmico. As autoridades ainda investigam quais eram as conexões do tunisiano que dirigia o caminhão e se ele possui cúmplices.
Na mesma entrevista, Valls reafirmou que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos irá aumentar as investidas militares contra as forças do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Perfil não era de terrorista

O que se sabe até o momento é que Mohamed Bouhlel tinha 31 anos. Nasceu na Tunísia, mas vivia há muitos anos em Nice, na Riviera francesa. Ele era divorciado e tinha três filhos. Fora preso por crimes como roubo e violência, mas não era vigiado como potencial terrorista.
Marcada por dois atentados extremistas em 2015 – no Charlie Hebdo e na boate Bataclan- , a França estendeu seu estado de emergência, que deveria terminar em 15 dias. Agora ficará em vigor até outubro. Este regime, facilita as operações policiais e a prisão domiciliar de suspeitos. Com informações de O Globo

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