Palestinos são mortos a tiros após ataques a soldados israelenses
Um dos casos aconteceu em Hebron, sul da Cisjordânia ocupada.
Ataque ocorreu em local venerado por muçulmanos e judeus.
Dois palestinos foram mortos por forças de segurança de Israel nesta quinta-feira (29) na Cisjordânia após ataques contra soldados, informaram a polícia e o Exército locais, à medida que os ataques a faca não mostram sinais de diminuição.
Os ataques mais recentes, como outros nas últimas semanas, aconteceram na cidade de Hebron, sinalizando que a violência está mudando para a Cisjordânia em vez de Israel e Jerusalém, onde a polícia montou bloqueios nas ruas de bairros palestinos em que moravam muitos dos supostos agressores.
Um policial paramilitar matou a tiros um palestino que esfaqueou e feriu levemente um soldado, de acordo com a polícia. Horas depois, em um local próximo, um segundo palestino foi morto a tiros por tropas israelenses quando tentou esfaquear um soldado, que não ficou ferido, informou o Exército.
Israel se comprometeu a respeitar o acordo de longa duração na localidade, que fica dentro da murada Cidade Velha de Jerusalém, segundo a Reuters.Há quatro semanas, os confrontos entre palestinos e soldados israelenses, as agressões entre palestinos e colonos e uma série de ataques anti-israelenses deixaram 62 mortos do lado palestino (incluindo um árabe israelense) e nove do lado israelense.
Um aumento do número de visitantes judeus à praça da mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém - o local mais sagrado do Islã fora da Arábia Saudita e reverenciado no judaísmo como a localização de dois templos bíblicos destruídos, tem estimulado alegações palestinas de que Israel está violando o "status quo" do local, segundo o qual a oração judaica é proibida.
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