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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Deputado evangélico apresenta representação contra Sibá Machado

Representação de Sóstenes Cavalcante alega que Sibá ameaçou manifestantes
por Jarbas Aragão

Deputado evangélico apresenta representação contra Sibá MachadoDeputado evangélico quer cassar Sibá Machado
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) é membro da bancada evangélica e tem se manifestado a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff.  No dia 27 de outubro, o deputado Sibá Machado (PT-AC) ofendeu publicamente os manifestantes que ocupavam as galerias da Câmara dos Deputados.
Os manifestantes estão no acampamento pró-impeachment, que foi montado em frente à Praça dos Três Poderes em Brasília. Organizado pelo Movimento Brasil Livre, o protesto pacífico tem sido ignorado pela mídia e já foi atacado por movimentos sociais ligados ao PT.
Ao ouvir palavras de ordem contra Dilma e Lula, Sibá Machado reagiu e, do microfone no plenário, gritou: “Eu vou juntar gente e vou botar vocês pra correr daqui de frente do Congresso. Bando de vagabundos. Vocês são vagabundos. Vamos pro pau com vocês agora”.
Por causa disso, Sóstenes encaminhou à Corregedoria da Casa uma representação contra Sibá por “quebra de decoro parlamentar”. O petista infringiu o artigo 286 do Código Penal Brasileiro, pois incitou à prática do crime de lesão corporal.  Também incorre no artigo 129, “ofender a integridade corporal ou saúde de outrem”. Somadas, as penas previstas podem chegar a um ano e meio de prisão.
O deputado evangélico afirma que a atitude de Sibá também fere o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, por isso pede que o corregedor, após as investigações, elabore um parecer que será levado à votação da Mesa Diretora da Câmara. Se a Mesa entender que houve quebra de decoro, o caso segue para ao Conselho de Ética para a abertura de processo disciplinar.
No final, o caso poderá custar o mandato de Sibá, uma vez que essa é a penalidade para a ‘quebra de decoro’. Enquanto os partidos da base de Dilma fizeram várias tentativas de cassar mandatos de opositores como Jair Bolsonaro, Marco Feliciano e Eduardo Cunha, a grande maioria dos deputados ficou calada diante das ações de Sibá, que é líder do PT na Câmera.
Um deputado cassado fica oito anos sem poder se candidatar a um cargo público. Além de ser um processo demorado, a cassação de parlamentares no Brasil é algo raro. Os casos mais conhecidos são dos senadores Luiz Estevão e Demóstenes Torres. Existe ainda a possibilidade de o acusado renunciar para manter seus direitos políticos.

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