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sábado, 21 de novembro de 2015

O mito da “minoria radical” no Islã

Mais de 70% dos muçulmanos do mundo apoiam o cumprimento da sharia
por Jarbas Aragão

O mito da “minoria radical” no IslãO mito da "minoria radical" no Islã
Circula nas redes sociais um vídeo de uma palestra intitulada “O mito da minoria radical”, que mostra um evento islâmico na Europa. O apresentador explica o pensamento “de todos os muçulmanos”, que basicamente é o que diz o Alcorão e a tradição (suna): a lei religiosa sharia deve ser implementada.
Um dos argumentos mais comuns na imprensa é o slogan dos próprios líderes muçulmanos que o islã é uma religião de paz. O que poucos lembram (ou sabem) é que o conceito de paz deles não é a ausência de violência e de terror, mas sim a paz que virá sobre o mundo após ele ser tomado pela fé muçulmana.
Alguns levantamentos de agências de inteligência mostram que os radicais seriam entre 15 e 25% dentro os mais de um bilhão e meio dos atuais seguidores de Maomé. Isso daria cerca de 300 milhões de pessoas.
Oficialmente, as comunidades islâmicas de vários países, inclusive no Brasil, condenam os ataques terroristas e pedem que não haja generalização, denunciando o que chamam de “islamofobia”.
O Instituto de Pesquisas Pew realizou um estudo dois anos atrás onde mostram que mais da metade dos muçulmanos de 39 países rejeitam a ideia de um governo laico. Abordando moradores da Europa, Ásia e África, o levantamento preocupa, pois mostra que o conceito de “radical” não seria aplicado para a minoria.
Ainda que a maioria dos entrevistados condene, por exemplo, ataques contra civis, é bastante alto o percentual de muçulmanos que consideram “compreensível” a violência dos jihadistas.
A pergunta principal é se eles consideravam a sharia a vontade de Alá, revelada no Alcorão. Isso inclui a necessidade de subjugar os infiéis (judeus e cristãos) à espada. Os maiores índices de pessoas que concordam estão no Paquistão e na Jordânia (empatados com 81%), em segundo vem a Palestina e Egito (empatados com 75%).
Ano passado, um levantamento da revista The Economist mostrou que mais de 70% dos muçulmanos do mundo apoiam o cumprimento da sharia e 90% concordam com as execuções dos inimigos e apóstatas (pessoas que abandonam o Islã).
Com o aumento exponencial dos atentados no último ano, principalmente por causa do Estado Islâmico e seus aliados como o Boko Haran, uma nova pesquisa foi divulgada pelo Pew esta semana.
A pergunta principal é se os muçulmanos entrevistados concordavam com as atitudes dos extremistas desses grupos chamados de radicais. O país com maior apoio é a Nigéria (berço do Boko Haran) com 14%, em seguida estão empatados com 11% a Malásia e o Senegal.
Ainda que a imensa maioria dos muçulmanos não pratique explicitamente a sharia e tome parte na guerra santa, esses estudos recentes mostram que o apoio a ela vem da maioria.
O pastor Josimar Salum, um estudioso do assunto, defende que “o Islamismo em qualquer forma é uma ameaça aos direitos humanos porque seus princípios são contraditórios à Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ora, se é uma ameaça aos direitos humanos certamente é uma ameaça à civilização”.

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